11 de dezembro de 2009

Na noite do sertão ...

Céu de Santo Amaro

Compositor(es): Flavio Venturini e Caetano Veloso.

Olho para o céu

Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...

Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei

Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei

Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...

1 de dezembro de 2009

Ouvindo e cantando ...

PENSA EM MIM

Composição: Bernardo Faria / Conrado D'Ávila


Inspiração dos meus sonhos não quero acordar
Quero ficar só contigo não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer
Por que parece que na hora eu não vou aguentar?
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz...
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo

O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidades, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo:
Há muito tempo eu não crescia o que eu cresci contigo

Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo pára quando eu tô do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos e é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo eu paro e faço um desejo

Pensa em mim
Que eu tô pensando em você
E me diz
O que eu quero te dizer
Vem pra cá,
Pra ver que juntos estamos
E te falar
Mais uma vez que te amo (4x)

Mais uma vez que te amo...

14 de novembro de 2009

Amar não dói!

Eu nem sabia o que era amar ...
Luiza Helena


Li dezenas de livros com histórias de amor. Me emocionei com centenas de poesias. Ouvi milhares de músicas. Me apaixonei diversas vezes enquanto assistia a muitos filmes românticos. Vivi intensamente encontros e desencontros de amor...
Mas, eu ainda nem sabia o que era Amar!
Poetas declamam, cantores cantam e compositores se esforçam para narrar, descrever ou contar histórias encantadas e encantadoras de amores possíveis e impossíveis. Escritores brilhantes, diretores criativos e uma quantidade incontável de profissionais do cinema, TV e teatro praticam sua arte no desafio constante de apresentar e representar o mais sublime sentimento dos humanos. Algumas comédias românticas apresentam finais felizes tão fantásticos que temos certeza que nunca aconteceriam realmente. Outras aventuras desafiam os leitores e ouvintes a defender valores e princípios bonitos e românticos enquanto os personagens lutam contra preconceitos e impedimentos ao encontro amoroso.
E, eles pensam que sabem o que é amar!
Pense bem!
Se doeu, sofreu ou chorou, então...
Não era amor.
Amar nem dói!

22 de outubro de 2009

MORRE LENTAMENTE ...

Refletindo sobre qualidade de vida encontrei um texto de Martha Medeiros que conseguiu chamar minha atenção.
Amo a vida, gosto muito de viver mas, às vezes parece tão difícil...  Viver é uma incrível aventura!
Definitivamente, eu não quero:

MORRER LENTAMENTE...
Martha Medeiros

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o escuro ao invés do claro e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."

20 de outubro de 2009

Matando a saudade

APENAS UM ENCONTRO
Luiza Helena de Jesus


Eu, uma praça, um livro e um olhar. Moreno, cabelo curto, porte atlético, vestido como jovem e aparentando pouca idade. Sentou-se ao meu lado um pouco antes de me perguntar se incomodava.
- “Bom dia! Posso me sentar aqui ao seu lado? Você gosta mesmo de ler!”
Continuei minha leitura, como se nada tivesse me acontecido. Me olhava como uma pessoa faminta olha um prato suculento; como o cão que observa um frango assado na vitrine assadeira. Negou tantas vezes estar interessado em mim, que quase me fez acreditar. Seu olhar guloso me inspirou a sensação de ser desejada, apesar do excesso de peso. Estou obesa e nem um pouco satisfeita com meu corpo atual. Me senti ruborizar cada vez que ouvia seus elogios. Como era falante o rapaz!
Um olhar firme e penetrante me convenceu de que ele estivesse realmente falando a verdade. Nem adiantava continuar tentando manter minha atenção no livro... Achei-o muito novo, por esse motivo lhe perguntei qual a idade ele achava que eu teria. Me deu uns vinte e poucos, nesse momento eu retirei os óculos escuros e repeti a pergunta. Retribui o olhar fixamente para que me confirmasse a verdadeira idade. Percebi a surpresa no olhar dele enquanto falava:
- “Você parece ser mais madura, tipo uns trinta e poucos...”
Meu sorriso foi rapidamente substituído por uma gargalhada solta e gostosa que há muito eu não experimentava.
- “De que cor são os seus olhos? À primeira vista parecem castanhos, mas quando observados mais de perto, sob certa luz pode-se ver o brilho e a cor que refletem. São cor de mel, a mesma cor dos meus! Com certeza! Temos alguma coisa em comum!”
Confessei meus 41 anos, enquanto ele se esforçava em explicar como estou conservada:
- “... Aos meus olhos você é muito interessante...”
Interrompi com uma pergunta:
- “Então você sente uma forte atração por coroas gordinhas?”
Não consegui segurar o riso enquanto ele gaguejava tentando me esclarecer sobre a verdadeira diferença entre “fofinha, gordinha e gorda”. Uma sensação relaxante percorreu todo o meu corpo, percebi um forte aquecimento central... Eu estava gostando (e muito!) de estar sendo cortejada por um jovem saudável que poderia ter a garota que quisesse.
Nesse momento, percebi a mudança de olhar e o movimento de cabeça ligeiramente disfarçado em direção a duas jovens e sensuais adolescentes que passavam pela praça. Nem podiam suspeitar o clima de sedução e ferormônios que nos rondavam naquele momento. Meu novo amigo percebeu que o vi acompanhando as duas moças e iniciou rapidamente um discurso bastante eloquente sobre conteúdo versus corpo, mente vazia e fútil versus maturidade, que no meu caso, algo mais estaria despertando nele muito interesse, etc., etc. e tal!
Meu celular tocou como se me despertasse para a realidade da vida, e minha curta aventura terminou antes que pudesse sequer começar. Minha amiga estava confirmando minha presença para o almoço. Dessa forma me despedi do jovem interlocutor, que ainda me olhava com face suplicante...
- “Apenas um beijo! Pra celebrar esse encontro!”

OBS.:  Escrevi este texto ano passado, fiz algumas correções na gramática e estou republicando para "matar a saudade".

1 de outubro de 2009

Me amo mais do que a você!

ESNOBOU MEU SENTIMENTO
Aviões do Forró
Compositor(es): Solange Almeida, Zélia Santti

Se não valorizar, com certeza cê vai me perder,
Embora eu te amo e sim, eu juro não vou suportar
Ver você me enganar, cansei de perdoar,
Se liga no que vou dizer, Me amo mais do que a você

Porque você esnobou meu sentimento,
Depois voltou com seus lamentos
Mas agora vi, que não vale a pena te amar tanto assim
por que toda vez que eu te aceitava você vinha e aprontava
Só eu sei o que passei, sofri calada
Vai me perder se não valorizar,

Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê, pode ter a certeza,
Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê.....

Pense Bem, não sou mulher de perdoar
Comigo se não deu bye bye, chega não te quero mais
Desculpa mas eu sou assim, não te deixo pisar em mim,
Se liga no que vou dizer, me amo mais do que a você.

Porque você esnobou meu sentimento,
Depois voltou com seus lamentos
Mas agora vi, que não vale a pena te amar tanto assim
por que toda vez que eu te aceitava você vinha e aprontava
Só eu sei o que passei sofri calada
Vai me perder se não valorizar,

Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê, pode ter a certeza,
Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê.....

Entreguei o coração, você brincou foi tudo uma ilusão pra mim
Sei que foi assim, sinto muito meu amor mas o seu tempo acabou.

Porque, você esnobou meu sentimento,
Depois voltou com seus lamentos
Mas agora vi, que não vale a pena te amar tanto assim
por que toda vez que eu te aceitava você vinha e aprontava
Só eu sei o que passei sofri calada
Vai me perder se não valorizar,

Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê, pode ter a certeza,
Amo, Amo Você ê, mas se não valorizar
Vai me perder ê.....

Outras letras de música você pode encontrar em: http://vagalume.uol.com.br/

28 de setembro de 2009

Descoberta!

Vocês podem nem acreditar, mas fui a meu primeiro forró neste sábado. Estou revendo todos os meus conceitos e preconceitos, descobri um mundo novo.
Dancei tanto que estraguei meu joelho, mas vou correndo "consertar" pra aproveitar ainda mais no próximo fim de semana. Estou colocando gelo e compressa...
Me identifiquei com uma amiga que confessou : "... imagine eu que sempre amei rock... e só rock, blues, jazz... quando descobri o forró... hum... Quando aprendi a dançar o pé de serra na ponta do pé e coladinho então... ui ui ui... mas todos os estilos são válidos..."
Esse tal de rala-coxa, muuuuito bom!
Onde eu fiquei presa esse tempo todo?
Nem sabia o que estava perdendo...

Só pra comemorar eu vou mostrar um grande sucesso!
Além de talentosos, são românticos e charmosos meus amigos Balzaquianos!!
O vídeo da música "Princesa do Forró", que é uma parceira de Silvio Sodré com o Sérgio Veiga, tendo como musa inspiradora a senhorita Vivi Forrozeira.
 

"Era uma vez, em uma pequena grande comunidade, um poeta, um músico e uma musa se encontraram. Desse encontro resultou esta singela homenagem a este maravilhoso ritmo nordestino: o Forró!

24 de setembro de 2009

Li, gostei e compartilhei

Saúde Mental – Rubem Alves – adaptado do livro "O médico"

Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Nós somos muito parecidos com computadores, O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" – símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são os símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humana nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.

Fonte: ALVES, Rubem  O médico. Campinas- SP: Papirus, 2002

20 de setembro de 2009

Ontem? Hoje? Quando?

Ana Luiza de Jesus Alves

Não sei se aproveitei
meu tempo hoje
Vi murchando pétalas
ontem tão lindas

O mundo está mudando
o branco de ontem é bege
O rio que passava aqui
da lugar a um estacionamento

Para não ser esquecida, escrevo
Para deixar minha marca, vivo
E enquanto o mundo se apaga
relembro o breve que se dissolveu.

9 de setembro de 2009

Hoje é meu aniversário!

Estou celebrando a vida!

Quando eu me amei de verdade

Kim e Alison MacMillen

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... autoestima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de ... amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é ... respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é ... simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a ... humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é ... plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é ... saber viver!

7 de setembro de 2009

Tantas escolhas, qual a direção?


Luiza Helena
Já contei aqui no blog a história de quando aprendi a dirigir e como conquistei minha carteira de habilitação (CNH) à custa de sacrifício e suor. Pois bem, muitas coisas se sucederam desde então, e à medida que o tempo passa, fui encontrando muitos obstáculos e desafios. Entre estes caminhos vivi histórias de acidentes e recuperação, pequenas tristezas e grandes alegrias. Muitas vezes pensei em desistir diante das acusações e julgamentos das pessoas. Para conduzir um veículo automotor pelas ruas e avenidas da cidade não basta apenas estar legalmente autorizada, é preciso uma boa dose de ousadia e muita sabedoria.
O trânsito nas cidades urbanas é reconhecidamente complexo e turbulento. Muitos veículos, ruas estreitas e mal conservadas geram uma série de distúrbios e conflitos. Diante da urgência e correria da rotina diária, inúmeras pessoas querem chegar cada vez mais depressa nos lugares e compromissos. Ninguém gosta de esperar, e todos querem ser os primeiros a chegar. Como consequência, observamos congestionamentos quilométricos, ônibus superlotados e as pessoas (motoristas, passageiros e pedestres) ficando cada vez mais aborrecidos e estressados.
Conheço quem diga que o trânsito é uma selva onde reina o maior e mais forte (ou mais rápido), porém eu me empenho em acreditar que vivemos nossas vidas como conduzimos nossos veículos. Refletindo percebo que existem pessoas gentis conseguindo dirigir de forma pacífica respeitando as normas enquanto outras pessoas mal humoradas e rancorosas percorrem as ruas acelerando seus veículos e ultrapassando todos os limites de tolerância e boa educação. Não podemos imaginar qual o temperamento ou a motivação da pessoa que está na faixa de rolagem ao nosso lado, qual desconforto ou desespero incomoda o motorista que pisca o farol insistentemente, ou qual dor ou agonia aflige aquele motorista que não pára de buzinar. Nem mesmo sei porque as vezes sou tão lenta e outras vezes estou tão acelerada...
No meu romantismo cheguei a acreditar que minha determinação e força de vontade (motivados pela necessidade básica de morar e viver numa cidade onde as distancias são longas e os caminhos largos) seriam o suficiente para me amadurecer emocionalmente e me habilitar a dirigir minha própria vida para onde e quando eu quisesse. Doce ilusão! Estudei o código nacional de trânsito, frequentei a escola do DETRAN, passei na prova escrita e também na situação mais difícil: a prova prática de direção. Ok. Recebi minha CNH, mas não basta apenas eu fazer as coisas certas, cuidar do meu automóvel, respeitar a sinalização e conhecer os caminhos... Ninguém dirige sozinho (apesar de uns e outros decidirem que são os donos da rua). Quando sigo no meu Fiat com toda a documentação organizada e meus impostos em dia, nunca saberei o que me espera no próximo cruzamento, muito menos poderei imaginar o que se passa na cabeça do outro motorista. Não sei se está alegre ou triste, saudável ou doente, muito menos se está plenamente no controle dos seus reflexos. Não sei se é experiente, se irá sinalizar numa flexão ou se respeitará a faixa de pedestres. Mesmo estudando Psicologia, e fazendo psicoterapia não posso dirigir por mim e pelos outros.
No DETRAN nos ensinam a direção defensiva, recebemos dicas de como evitar situações constrangedoras e acidentes, mas nem sempre estaremos preparados para escapar de motoristas alcoolizados, amargurados ou suicidas.
Se eu imaginasse quantos riscos eu estaria correndo ao longo da vida, não teria lutado pra sair da barriga da minha mãe. Teria desistido antes e perdido inúmeras possibilidades de sucesso. Só é derrotado aquele que não luta. Quero apenas o direito de escolher meu próprio caminho, seguir as pistas para encontrar a felicidade, curtindo bem a viagem e aproveitando da melhor forma possível as oportunidades de relacionamento e desenvolvimento do meu potencial humano. Sem ferir ou ameaçar, sem transgredir ou desrespeitar, sem abusar das pessoas e sem desperdiçar a oportunidade de continuar viva.


Para aprender mais sobre sinalização visite o Detran do seu estado ou siga direto pros links abaixo:
O site das placas: http://aimore.net/placas/geral.html 
Detran- BA: http://www.detran.ba.gov.br/educacao/regulamentacao.php
OBS.: Deixei alguns links interessantes no texto, basta clicar e boa leitura.

20 de agosto de 2009

Eu tenho que compartilhar!

Recebi de um amigo este vídeo, achei muito inteligente.
A fonte original é o blog do Flavio Siqueira, muito interessante e inspirador.
Vale a pena uma visita, ele é jornalista e radialista, escreve sobre qualidade de vida entre outras coisas. Como ele falou que pode divulgar, estou aproveitando e compartilhando, além dos vídeos tem muitos artigos e textos. Um aspecto me me impressionou, é que já realizou um sonho que espero um dia concretizar. Flávio publicou seu primeiro livro: "Dez histórias e algo mais."
Agora é com vocês, curtam a mensagem e lembrem-se, ele adora receber visitas e comentários.

Envelhecendo em um minuto

19 de agosto de 2009

Que livro é você?

Se você fosse um livro nacional, qual livro seria?
Um best-seller ultra popular ou um relato intimista?

Fiz um teste e gostei muito do meu resultado, foram dois livros muito interessantes que ainda não li, mas já estão na minha listinha de prioridades.
Outra coisa interessante, por causa da indicação da minha amiga Grace Olsson eu conheci o teste e também um portal muito legal chamado Educar para Crescer, como também conheci o blog Pensieri. Ambos falam sobre assuntos que me interessam muito: leitura e educação.

Meu resultado:

"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz. "Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.


"Doidas e santas", de Martha Medeiros Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

6 de agosto de 2009

Citar a fonte não dói!

Fiquei com uma vontade incrível de publicar o poema do Emílio Moura. Até porque adoro ler, conhecer e valorizar poesia e os poetas brasileiros que constroem belas obras de arte que merecem ser apreciadas.
Manifesto aqui a minha repulsa pelo crime de plágio. Concordo e apoio a atitude da Luma do blog Luz de Luma, yes party!. Temos que denunciar e repudiar o blogueiro parasita.

Em setembro de 2008 publiquei um texto "Denunciando o plágio!" revelando um crime desses que ocorreu com meu amigo Joeldo Holanda.
Agora, mais do que nunca, estou participando da campanha pela originalidade da blogosfera brasileira. Como dizia no título desta postagem, citar a fonte e reconhecer os direitos do autor é fundamental e não custa nada. Citar a fonte não dói!


Canção








Viver não dói.
O que dói é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.

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Sobre o autor:
Emílio Moura - para os amigos, "poeta Emílio" - nasceu em Minas, em 1902. Ao lado de Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava, fez parte da célebre geração que renovou a literatura na Belo Horizonte dos anos 20 e 30. Embora pouco lido e conhecido ("poeta ainda não bastante admirado", na expressão de Otto Maria Carpeaux), é um dos nomes importantes do modernismo brasileiro.
.......................................................
Fontes:
Blog Luz de Luma, yes party!: http://luzdeluma.blogspot.com/
Página pessoal de Emilio Moura: http://emiliomoura.br.tripod.com/poemas.htm

1 de agosto de 2009

Um homem inteligente falando sobre mulheres...


COMO CUIDAR DE UMA MULHER


Por Alberto Wellisch Levi
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha “Salvem as Mulheres!”
Tomem aqui alguns conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam!
Habitat: Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta: Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um “eu te amo” no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Flores também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza: Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.
Cérebro feminino não é um mito: Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não confunda as subespécies: Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante, é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida.
Não faça sombra sobre ela: Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. (tem gente que já sentiu isso na pele). Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
Fonte: Recebi esta mensagem por e-mail e resolvi postar na íntegra.

Sem comentários!


Não posso dizer que ele acertou em tudo, mas já está seguindo por um caminho ótimo, inclusive incentivando os colegas do sexo masculino a respeitarem as mulheres.
O que vocês acham?

20 de julho de 2009

Lembre-se de Viver !

Recebi esta mensagem por e-mail e resolvi compartilhar. Vale uma boa reflexão!

Esta é a campanha publicitária do City Bank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoor.
"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."

(e em seguida a esse Outdoor na Marginal Pinheiros...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!)

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
Feliz dia do Amigo!

18 de julho de 2009

Será que tenho tempo pra dar ao tempo?

Podem até achar que sou repetitiva, confusa e cansativa, mas ainda estou envolvida nas reflexões sobre o tempo.
Vivo correndo atrás do tempo perdido, achado, corrido...
No momento atual estou de férias, tirei uns dias pra descansar e recarregar as baterias. Aproveito da melhor forma possível, dormindo, passeando, sonhando, refletindo sobre as coisas que fiz e deixei de fazer. Pensando bem, "o tempo não pára!" "Tudo muda o tempo todo!" Mil músicas e poesias vêm à minha mente, milhares de citações de autores que se dispuseram a falar, cantar e escrever sobre o tema. Eu mesma ainda considero atuais as palavras que em novembro de 2008 e março de 2007 eu escrevi:
Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto. Tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora?
E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço...
Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio.
Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho.
Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar.
Pôxa! Já é segunda feira novamente!
Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim!
Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 42 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

12 de julho de 2009

Gostar de quem gosta de mim



















Já Foi

Jota Quest
Letra: Wilson Sideral/Rogerio Flausino

Eu sempre quis fazer você feliz
Às vezes me deixava pra outra hora
Eu sempre quis falar o que eu sentia
Mas dessa vez foi o silêncio que falou por mim

Eu sempre me esforcei pra te incentivar
Tua falta de caminho me detinha a intenção
Eu sempre te deixei bem à vontade
Mas tua falta de vontade me desmotivou

Quer saber? Já Foi
Vou cuidar de mim
Quer saber? Eu quero alguém pra dividir
Gostar de quem gosta de mim

Eu sempre acreditei muito em nós dois
Primeiro em você, depois em mim... Éramos nós
Eu sempre quis fazer a minha parte
Mas você não faz mais parte
Da metade de nós dois

Quer saber? Já Foi
Vou cuidar de mim
Quer saber? Eu quero alguém pra dividir
Gostar de quem gosta de mim

E quanto vale o tempo todo que vivemos
Correndo atrás dos sonhos
Pra viver só de amor

E quanto a gente paga
Pelos sonhos que deixou?

Quer saber? Já Foi
Vou cuidar de mim
Quer saber? Eu quero alguém pra dividir
Gostar de quem gosta de mim


Fonte: Site Oficial da Banda. Disponível em: http://www.jotaquest.com.br/

8 de julho de 2009

Refletindo sobre Resiliência

Alguns temas que acho interessante estão sempre voltando à minha mente. Uma das coisas que mais me dá prazer é aprender, por isso estou sempre pesquisando e buscando novos conhecimentos. Esta semana uma pessoa fez um comentário aqui no blog na postagem sobre resiliência "Como eu gostaria de ser deste jeito!".
Apesar de anônimo, o comentário me sensibilizou, e para ajudar a esclarecer um pouco mais, estou postando um texto de uma colaboradora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que achei interessante.
RESILIÊNCIA

Professora Sandra Maia Farias Vasconcelos, Dr.

Há mais de quarenta anos, a ciência tem-se interrogado sobre o fato de que certas pessoas têm a capacidade de superar as piores situações, enquanto outras ficam presas nas malhas da infelicidade e da angústia que se abateram sobre elas como numa rede engodada. Por que certos indivíduos são capazes de se levantar após um grande trauma e outros permanecem no chamado fundo do poço, incapazes de, mesmo sabendo não ter mais forças para cavar, subir tomando como apoio as paredes desse poço e continuar seu caminho?
As experiências e estudos feitos têm mostrado algumas explicações científicas sobre esse fato. A biologia defende o ponto de vista de que cada ser humano é dotado de um potencial genético que o faz ser mais resistente que outros. A psicologia, por sua vez, dá realce e importância das relações familiares, sobretudo na infância, que construirá nesse indivíduo a capacidade de suportar certas crises e de superá-las. A sociologia vai fazer referência à influência do entorno, da cultura, das tradições como construtores dessa capacidade do indivíduo de suplantar as adversidades. A teologia traz um aporte diferente pela própria subjetividade transcendente, uma visão outra da condição humana e da necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual: o célebre “dar a outra face”.
Mas foi o cotidiano das pessoas que passam por traumas, que realmente atravessam o vale das sombras, o que realmente atraiu a curiosidade de cientistas do mundo inteiro. Não são personagens de ficção que se erguem após a grande queda; são homens, mulheres, crianças, velhos, o indivíduo comum do mundo que retoma sua vida após a morte de um filho, a perda de uma parte de seu corpo, a perda do emprego, doenças graves, físicas ou psíquicas, em si mesmo ou em alguém da família, razões suficientes para levar um indivíduo ao caos. Esses que são capazes de continuar uma vida de qualidade, sem autopunições, sem resignação destruidora, que renascem dos escombros, esses são seres resilientes.
A resiliência é um termo oriundo da física. Trata-se da capacidade dos materiais de resistirem aos choques. Esse termo passou por um deslizamento em direção às ciências humanas e hoje representa a capacidade de um ser humano de sobreviver a um trauma, a resistência do indivíduo face às adversidades, não somente guiada por uma resistência física, mas pela visão positiva de reconstruir sua vida, a despeito de um entorno negativo, do estresse, das contradições sociais, que influenciam negativamente para seu retorno à vida. Assim, um dos fatores de resiliência é a capacidade do indivíduo de garantir sua integridade, mesmo nos momentos mais críticos.
Não se é resiliente sozinho, embora a resiliência seja íntima e pessoal. Um dos fatores de maior importância é o apoio e o acolhimento, feito em geral por um outro indivíduo, e essencial para o salto qualitativo que se dá. Alguns autores nomearam essas pessoas: Flash chamou-o mentor de resiliência; Cyrulnik chamou-o tutor de resiliência; muito antes Bolwby chamou-o figura de apego. Denominações a parte, a resiliência ganha hoje seu espaço na pesquisa em ciências humanas, médicas, sociais, administrativas etc.
Mas não se forma um mentor/tutor/figura de apego. Não se pode dizer que alguém vai ser a partir de agora esse indivíduo que vai chegar para operar o milagre. A resiliência é, na verdade, o resultado de intervenções de apoio, de otimismo, de dedicação e amor, ideias e conceitos que entram sorrateiramente nas ciências como causa e efeito, intervenção e resultado, hipótese e tese de que as relações intra e inter-humanas são relações que ultrapassam o rigor do empirismo para encontrar o acaso.
Fonte: VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. Anais do 58ª Reunião Anual. SBPC. Disponível em:
http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/CONF_SIMP/textos/sandravasconcelos-resiliencia.htm

6 de julho de 2009

Acho que estou mudando...

Em janeiro de 2007 eu escrevi, e hoje estou republicando meu primeiro poema, com poucas e pequenas mudanças. O que parecia apenas um sonho naquela época, agora se tornou uma possibilidade que precisa ser construída e desenvolvida pela força da minha vontade.

Dias melhores virão!
Luiza Helena
Eu quero escrever bem bonito
falando do amor que sinto
pela vida, pelo mundo e as pessoas
Quero minha mensagem distribuída a todas as criaturas
que se consideram mal-amadas, infelizes,
quero que possam ter esperanças que
dias melhores virão.


Posso alimentar a esperança?
Ter certeza de que momentos melhores virão,
dias ensolarados e tranquilos,
com cheiro de flores e som de pássaros.


Sonho em passear um dia
em um lugar cheio de verde por todos os lados,
ouvir o som suave de um pequeno riacho
que corre faceiramente pelo leito de pedras
sob a água transparente e limpa,
sentir o suave aroma de flores,
respirar o ar puro e fresco,
sentar à sombra de uma árvore caudalosa,
experimentar do fruto maduro e doce,
sentir a brisa soprar suavemente
as folhas e flores daquele imenso jardim.


Quero acordar alegre, tranquila e calma,
pronta para um novo dia,
que começa ao alvorecer.
Novo dia, nova chance de recomeçar,
perdoar, aceitar, e viver
cada dia como novidade,
cheio de surpresas, desafios e conquistas.


Quero escrever bem bonito
falando do grande amor que sinto
por Deus, pela vida, e as pessoas.
Quero minha mensagem distribuída
a todas as pessoas que se amam,
se perdoam, são felizes,
quero que possam ter certeza que
Dias melhores virão!

2 de julho de 2009

Quem não tem segredos?

Segredos

by Frejat

Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

30 de junho de 2009

Violência contra Mulher

Eu acredito que a educação é a melhor forma de prevenção. Compartilhar informação e esclarecimentos pode ajudar as pessoas a identificar e evitar que novos abusos aconteçam. Todos os meios de comunicação devem ser utilizados para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Conheci um site que discute o tema da violência contra as mulheres.


Glossário sobre violência contra a mulher

Abuso sexual - envolvimento de crianças e adolescentes em atividades sexuais, geralmente repetitivas e intencionais por parte do abusador, as quais os/as vitimados/as não compreendem totalmente, com as quais não estão aptos/as a concordar e que violam as regras sociais e familiares de nossa cultura.
Aliciamento - sedução.
Ameaça - ação de intimidação, por palavra, escrita ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de promessa de causar mal à mulher.Assédio sexual no espaço de trabalho - consiste na solicitação de favores sexuais, por meio de atos, conduta verbal, não-verbal ou física, baseada em relações assimétricas de poder entre o solicitante e a vítima, criando um ambiente de trabalho hostil, abusivo e ofensivo.
Atentado violento ao pudor - obrigar alguém, com violência ou grave ameaça, a praticar (ou praticar nela) atos de natureza sexual, diferente da conjunção carnal, com o fim de sentir prazer sexual.
Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) - As delegacias foram criadas para atender as mulheres que são vítimas de violência ou outros crimes previstos no Código Penal. Essas delegacias, chamadas também de Delegacias da Mulher (DDM), dão orientação às mulheres sobre seus direitos, registram denúncias e abrem inquéritos policiais, fazem prisões em flagrante e podem encaminhar para exame de corpo de delito. Após o registro do BO (Boletim de Ocorrência), pode ser instaurado o inquérito policial. Na investigação, são ouvidas a vítima e as pessoas envolvidas no caso, isto é, o agressor e as testemunhas. A maioria dos casos que elas atendem é de ameaças e agressões físicas.
Discriminação contra a mulher - toda distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objetivo ou resultado prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural e civil, ou em qualquer outro campo.
Estupro - cópula violenta, sem consentimento de uma das partes; coito forçado; ou violação. Pode ser realizado por apenas uma pessoa ou por mais de um indivíduo, recebendo nesse caso a designação popular de “curra”.
Estupro incestuoso - quando praticado por parente com autoridade hierárquica sobre a vítima.
Exploração sexual - refere-se ao comércio das relações sexuais. A exploração sexual de crianças e adolescentes é uma relação mercantilizada de poder e de sexualidade, que visa a obtenção de proveitos por adultos e que causa danos biopsicossociais às/aos exploradas/os, que são pessoas em processo de desenvolvimento.
Juizado Especial Criminal - Jecrim ou “juizado de pequenas causas”, é definido na Lei nº 9.099/95. Criado para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência, com processo orientado pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.
Lesão corporal - trata-se de uma agressão que ofende a integridade corporal ou a saúde da mulher.
Tráfico de mulheres - considera-se tráfico de mulheres todas as atividades que envolvam o recrutamento e o deslocamento para trabalhos ou serviços, dentro ou fora das fronteiras nacionais, por meio da violência ou ameaça de violência, abuso de autoridade ou posição dominante, cativeiro por dívida, fraude e outras formas de coerção.
Violência - é uma forma (inadequada) de resolver um conflito, representando um abuso de poder. “É a lei do mais forte sobre o mais fraco”. Tem como consequências: potencializar o medo, a insegurança e a revolta; levar a uma redução da autoestima e da capacidade produtiva; levar à depressão e ao isolamento; diminuir os sistemas de defesa, gerando as chamadas “doenças psicossomáticas”.
Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico, bem como perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero - violência que sofrem as mulheres, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que mora na mesma casa).
Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intra-familiar/violência doméstica - acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outras pessoas por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual - ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros. Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, a sedução, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.
Fontes: Portal Violência contra a Mulher. Rede Feminista de Saúde, Dossiê Violência Contra a Mulher, 2001; Unifem/Instituto Patrícia Galvão, Não-Violência à Mulher - Um assunto que não pode esperar, 2004; Rede Mulher de Educação, Negócio de Mulher, 2003.

25 de junho de 2009

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
"Está todo mundo "pensando" em como deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que "pensarão" em como deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

15 de junho de 2009

Andei meio ocupada...

Pois é minha internet tem ficado mais lenta ou eu tenho escrito menos, não sei explicar os motivos com precisão, talvez seja por estar vivenciando os fatos antes de poder contar as histórias...
Uma coisa é verdade, tenho estudado e lido bastante!


Vou aproveitar este espaço pra divulgar um livro que prendeu minha atenção e tem me provocado muitas reflexões interessantes. Chama-se "Feridas Invisíveis: abuso não-físico contra mulheres" de Mary Susan Miller. Uma americana, doutorada em educação e estudos complementares em música, psicologia e literatura, atuou como conselheira no Centro Metropolitano de Reabilitação, a prisão federal do estado de Nova York e foi assistente para mulheres vítimas de violência na Vara de Família de Yonkers.




Milhões de mulheres em todo o mundo sofrem uma violência não-física por parte de maridos e companheiros, nem sempre fácil de identificar e neutralizar: Intimidações, manipulação emocional e sexual, humilhações, chantagens financeiras, etc. Este livro expõe a existência do problema, oferece meios de identificá-lo e sugere alternativas para que a mulher possa fugir do pesadelo.
A seguir transcrevi alguns parágrafos da introdução:

"A violência física em toda sua enormidade e horror não é mais um segredo. Entretanto, a violência que não envolve dano físico ou ferimentos corporais continua num canto escuro do armário para onde poucos querem olhar. O silêncio parece indicar que pesquisadores e escritores não enxergam feridas que não deixam cicatrizes no corpo e que as mulheres agredidas não-fisicamente têm medo de olhar para as feridas que deixam cicatrizes em sua alma.
A violência não física está lá, de formas tão sutis que as mulheres não conseguem reconhecê-la – o abuso emocional, psicológico, social e econômico... com consequências tão prejudiciais, que as suas vítimas se transformam em mortas vivas ...
O homem não escolhe uma forma de abuso não-físico para exercer o controle, evitando outras três; ele utiliza o que está disponível e é eficaz. Por exemplo, da mesma forma como o abuso social contra uma mulher muito ligada à família e aos amigos é uma arma poderosa, o abuso emocional, com sua privação econômica, seus jogos mentais psicológicos e a agressão ao ego, também pode ser. O vitimizador mantém o controle utilizando todos eles.
Da mesma forma, a mulher angustiada não faz nenhum esforço para rotular os diversos tipos de abuso que o homem lhe inflige; ela está preocupada com a sobrevivência. O abuso não-físico, de qualquer tipo , é a destruição acumulada do bem-estar emocional, psicológico, social e econômico de uma mulher.
A Battered Women’s Task Force da Coalition Against Domestic Violence, do estado de Nova York, juntamente com organizações de outros estados, fez grandes progressos no sentido de ajudar as mulheres a identificarem a violência não-física e, também, oferecer apoio e orientação.
O primeiro passo é pedir às mulheres que examinem a lista de perguntas a seguir, que identifica 19 comportamentos abusivos.
O seu parceiro:
1. Bate, esmurra, esbofeteia, empurra ou morde você?
2. Ameaça feri-la ou aos seus filhos?
3. Ameaça ferir amigos ou membros da família?
4. Tem súbitos acessos de raiva ou fúria?
5. Comporta-se de maneira superprotetora?
6. Fica com ciúmes sem motivo?
7.Não a deixa visitar a sua família ou os seus amigos?
8. Não a deixa ir aonde você quer, quando quer?
9. Não a deixa trabalhar ou estudar?
10. Destrói sua propriedade pessoal ou objetos de valor sentimental?
11. Não a deixa ter acesso aos bens da família, como contas bancárias, cartões de crédito ou o carro?
12. Controla todas as finanças e, obriga-a a prestar contas daquilo que você gasta?
13. Obriga-a a fazer sexo contra a sua vontade?
14. Força-a a participar de atos sexuais que você não aprecia?
15. Insulta-a ou chama-a por nomes pejorativos?
16. Usa a intimidação ou a manipulação para controlá-la ou a seus filhos?
17. Humilha-a diante dos filhos?
18. Transforma incidentes insignificantes em grandes discussões?
19. Maltrata ou ameaça maltratar animais de estimação?
No final da lista está escrito: “Se você respondeu sim a uma ou mais perguntas acima... pode estar sendo vitima de abuso”. Observe que apenas um dos dezenove comportamentos é físico. Os outros dezoito identificam quatro diferentes tipos de abuso não-físico.
Com muita frequência, como conselheira e assistente da Vara de Família, mostro essa lista para as mulheres que solicitam proteção contra homens que as agrediram fisicamente. Ao lerem a lista ficam estarrecidas, concordando com um movimento de cabeça. “Ele tem feito todas essas coisas durante anos”, elas dizem, “mas eu nunca soube que era violência até ele me bater.”
...
“Os maridos não são todos assim?”.
Assim: autoritário, emocionalmente contido, superprotetor, insensível aos seus sentimentos. Assim: controlando as finanças da família, exigindo a sua atenção quando ele a deseja, esperando a sua submissão. Assim: usando o sexo como o seu direito de marido, culpando-a pelos problemas, manipulando-a para fazê-la aceitar as suas decisões. Assim: fazendo-a viver como uma ninguém tal qual ouvira no tribunal. E, mesmo assim, encantador no escritório, socialmente agradável com os amigos, um bom marido aos olhos do mundo e que também poderia perguntar: “Nós não somos todos assim?”.
Fonte: Miller, Mary Susan. Feridas Invisíveis: abuso não-físico contra mulheres. São Paulo: Summus, 1999.

21 de maio de 2009

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?

Recebi esta mensagem por e-mail e fiquei frustrada após pesquisa na internet buscando saber a fonte original deste material que desperta reflexão tão importante.
Resolvi compartilhar e solicito aos leitores a colaboração: se alguém souber o autor das fotos e do texto gostaria que me informasse para esclarecimento e devido respeito aos direitos autorais.
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho...
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando por nós... "sentado ao nosso lado".
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo...
Moral da história: Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja com você.

6 de maio de 2009

Finalmente!

Que demora em escrever!

Primeiro foi uma crise criativa... Nem sabia o que dizer.
Depois me atrapalhei com as atividades da vida diária...
Correria, rotina, tempo curto, muitas coisas pra fazer...
E pra completar, minha internet pifou!

Mas, não vou ficar reclamando.
Estou feliz!

"Tempestade já passou,
O céu escuro se abriu,
Surgiu no horizonte aquele sol
anunciando o alvorecer,
As esperanças foram renovadas ..."

Estou aqui outra vez!
Agradeço e me desculpo com os amigos que vieram me visitar e não encontraram boas novas, apenas velhas histórias e palavras vividas e transformadas.

Recebi por e-mail um texto cuja autoria foi atribuída a Max Gehringer, porém não consegui confirmar, como gosto de fazer antes de divulgar. Achei muito interessante além de bem humorada.

***************
EXECUTIVA BEM SUCEDIDA

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal. Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não? A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro. Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado.. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

17 de março de 2009

Arte de dizer não

Já falei aqui sobre minha dificuldade crônica em dizer Não. Tenho refletido, meditado, orado e levado pra minha terapia esse assunto, mas por enquanto ainda estou em fase de recuperação desta síndrome.
Esta semana encontrei um texto que escolho compartilhar com aqueles que sentem a mesma dificuldade que eu.


A Arte de dizer não 
 Dr. Alessandro Loiola*/Especial para BR Press

(BR Press) - Tenho inúmeros pacientes cuja pressão elevada, insônia, distúrbio da ansiedade, depressão, compulsão alimentar ou obesidade foram causados pela incapacidade de dizerem NÃO. Eles saem pela rua colocando sobre as costas toda e qualquer carga de responsabilidade que encontram pela frente. No final do dia, estão piores que o último bagaço de laranja do Ceasa, e ainda recebem críticas porque estão deixando o serviço atrasar...
Dizer NÃO é essencial, mas o problema é que não recebemos treinamento específico para isso. As empresas, as universidades, os cursos pré-nupciais, em toda parte onde se ensina a fazer alguma coisa, ninguém ensina como NÃO fazer. Contudo, existem ocasiões em que você simplesmente já tem tarefas demais, e ser capaz de dizer NÃO pode ser a única forma de manter a sanidade física e mental.
Se você vive reclamando de desgaste e sobrecarga de trabalho, e só agora percebeu que é mais uma vítima dos que não sabem dizer NÃO, recomendo o seguinte: faça uma lista das situações em que você gostaria de dizer NÃO, mas não foi capaz de abandonar o SIM. E escolha uma desculpa de acordo com sua personalidade a partir da lista abaixo:
O EXECUTIVO
Ele diz NÃO escapando pelo excesso de coisas por fazer: "O problema é que estou envolvido em outros projetos até 2096..." ou então "No momento (leia-se: até o dia em que você parar de pedir) não acredito que seja possível encaixar mais nada na agenda...". Alguns ainda fecham com chave de ouro, tirando da pasta todo seu grau de excelência, dizendo "E além de tudo, tenho que manter aquela qualidade que você já conhece."
O RELAÇÕES-PÚBLICAS
De repente o sujeito é seu amigo, mas ainda assim... "Rapaz, prefiro recusar agora a fazer um serviço ruim e lhe prejudicar". Ou "Até gostaria, o problema é que estou atolado em outro trabalho, sem tempo para nada". Porém, um verdadeiro Relações-Públicas sempre dará um jeito de emendar a recusa com algo como: "Mas posso indicar alguém para ajudar se você quiser". E lhe encaminhará para um Executivo. Ou um Pobre-Coitado.
O POBRE-COITADO
Balance a cabeça de modo tristonho enquanto repete "Olha, infelizmente não me acho a pessoa mais indicada para esse serviço", "Não tenho muita experiência no assunto" ou "Não é o meu forte". Mas atenção: evite emendar as 3 desculpas em uma mesma frase. Não gaste de uma vez todos os seus trunfos! Dê respostas diferentes para cada vez que o outro insistir.
Se preferir, recuse fazendo uma massagem estilo drenagem linfática no Ego do outro ("Tenho certeza de que você é capaz de fazer isso pelo menos 10 mil vezes melhor do que eu!") ou chore um lamento hipocondríaco tipo "O médico recomendou que reservasse um tempo livre para cuidar da saúde, dedicar à família, descobrir meu verdadeiro eu, sabe como é...".
Até eu fiquei com pena.
O PRÁTICO
Algumas vezes, um simples e curto NÃO é suficiente. Os especialistas em Recursos Humanos recomendam que você faça isso de modo claro, firme porém cortês, deixando todas as portas abertas para um bom relacionamento no futuro. Depois, monte um curso bem caro para contar como foi que você conseguiu um milagre desses.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/s/13032009/11/saude-arte-dizer-nao.html

*Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante. Autor de, entre outros livros, "Para Além da Juventude - Guia para uma Maturidade Saudável" (Editora Leitura). Fale com ele pelo e-mail aloiola@brpress.net

9 de março de 2009

Barbie completa 50 anos!




















Eu não poderia deixar de celebrar o aniversário desta amiga que está sempre presente na minha vida.

Barbie completa 50 anos com corpinho de 25!

Sou fã e colecionadora assumida, como artesã confecciono roupas e acessórios em crochet.

Estas fotos apresentam modelos exclusivos produzidos por Adriana Costa e Izabele Costa, respectivamente minha irmã e sobrinha que também são admiradoras e colecionadoras destas bonecas tão especiais.


Algumas informações retiradas do site oficial da Barbie:
- Nome verdadeiro é Barbie Millicent Roberts.
- Ruth Handler, co-fundadora da Mattel, trouxe a sua visão de uma boneca tridimensional com a introdução da Barbie em 1959.
- Barbie apareceu pela primeira vez no famoso maiô com listras preto-e-branco.
- Barbie tem quatro irmãs: Skipper (1964), Stacie (1992), Kelly (1995) e Krissy (1995).
- A primeira boneca Barbie foi vendida por US $ 3.00 (1959).
- O primeiro namorado da Barbie, Ken, estreou dois anos depois da Barbie, em 1961.
- Ken e Barbie terminaram no Dia dos Namorados em 2004, depois de estarem juntos mais de 43 anos.
- Estima-se que mais de 1 bilhão de bonecas foi produzida para Barbie e amigos desde 1959.
- Mais de 105 milhões de jardas de tecido são utilizadas no vestuário da Barbie e amigos fazendo da Mattel um dos maiores fabricantes de vestuário do mundo.
- Usando o termo de pesquisa "Barbie" no Google são encontrados 74,5 milhões de resultados.
- O site BarbieGirls.com possui 18 milhões de usuários registrados no mundo inteiro.
- Em 1959 foram vendidas 300.000 Bonecas Barbie.
- YouTube possui 1000 Canais dedicados a Barbie.
- Barbie teve em sua vida 108 carreiras profissionais.
- Nos EUA, 90 por cento das meninas entre 3 a10 anos de idade possui pelo menos uma boneca Barbie.
- Lembre-se, ela é uma apenas uma boneca, gente ...


Quem quiser aproveitar a celebração do aniversário pode visitar:
- Site oficial: http://barbie.everythinggirl.com/
- Site oficial em português: http://br.barbie.com/
- Desfile especial de aniversário: http://www.barbiemedia.com/?home=1
- Página especial para os colecionadores: http://www.barbiecollector.com/
- Estilo Barbie - Celebrando 50 anos: http://barbiestyle.barbie.com/