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20 de agosto de 2009

Eu tenho que compartilhar!

Recebi de um amigo este vídeo, achei muito inteligente.
A fonte original é o blog do Flavio Siqueira, muito interessante e inspirador.
Vale a pena uma visita, ele é jornalista e radialista, escreve sobre qualidade de vida entre outras coisas. Como ele falou que pode divulgar, estou aproveitando e compartilhando, além dos vídeos tem muitos artigos e textos. Um aspecto me me impressionou, é que já realizou um sonho que espero um dia concretizar. Flávio publicou seu primeiro livro: "Dez histórias e algo mais."
Agora é com vocês, curtam a mensagem e lembrem-se, ele adora receber visitas e comentários.

Envelhecendo em um minuto

20 de julho de 2009

Lembre-se de Viver !

Recebi esta mensagem por e-mail e resolvi compartilhar. Vale uma boa reflexão!

Esta é a campanha publicitária do City Bank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoor.
"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."

(e em seguida a esse Outdoor na Marginal Pinheiros...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!)

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
Feliz dia do Amigo!

18 de julho de 2009

Será que tenho tempo pra dar ao tempo?

Podem até achar que sou repetitiva, confusa e cansativa, mas ainda estou envolvida nas reflexões sobre o tempo.
Vivo correndo atrás do tempo perdido, achado, corrido...
No momento atual estou de férias, tirei uns dias pra descansar e recarregar as baterias. Aproveito da melhor forma possível, dormindo, passeando, sonhando, refletindo sobre as coisas que fiz e deixei de fazer. Pensando bem, "o tempo não pára!" "Tudo muda o tempo todo!" Mil músicas e poesias vêm à minha mente, milhares de citações de autores que se dispuseram a falar, cantar e escrever sobre o tema. Eu mesma ainda considero atuais as palavras que em novembro de 2008 e março de 2007 eu escrevi:
Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto. Tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora?
E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço...
Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio.
Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho.
Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar.
Pôxa! Já é segunda feira novamente!
Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim!
Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 42 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

11 de novembro de 2008

Ainda estou presa nas armadilhas do tempo...

Em Março 2007 eu escrevi:


Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto. Tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora? E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço... Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio. Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho. Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar. Pôxa! Já é segunda feira novamente! Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim! Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 42 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

15 de outubro de 2008

O tempo não pára

Composição: Cazuza e Arnaldo Brandão

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

© Warner Chappell / Editora GPA

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LEVANDO A VIDA NA ARTE


No início dos anos 80, um garoto dourado do sol de Ipanema surpreendeu o cenário musical brasileiro. À frente de uma banda de rock cheia de garra, o Barão Vermelho, começou a dar voz aos impulsos de uma juventude ávida de novidades. Ele, Cazuza, era a grande novidade.
O Brasil saía de um longo ciclo ditatorial e vivia um clima de democracia ainda incipiente, mas suficiente para liberar as energias contidas. Cazuza desempenhou um papel importante nesse processo. E quando as misérias e mazelas nacionais foram se desnudando, ele respondeu sem meias palavras.
A expressão de sua repulsa diante desse quadro só pode ser comparada à coragem com que lutou por sua vida, no enfrentamento público da AIDS. Lições de indignação e de dignidade; de como levar a vida na arte e "ser artista no nosso convívio".
No pouco que viveu, Cazuza deixou uma obra para ficar. Bebeu na fonte da tradição viva da MPB para recriar, num português atual e espontâneo, cheio de gírias, e num estilo marcadamente pessoal, a poesia típica do rock. Com justiça, foi chamado de o poeta da sua geração.

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A Sociedade Viva Cazuza iniciou suas atividades em 1990, quando Lucinha Araújo e João Araújo, pais de Cazuza, amigos e médicos decidiram dar continuidade à sua luta contra o HIV/AIDS.
Possui a missão de dar assistência a crianças carentes portadoras do vírus da aids, assistência social a pacientes adultos em tratamento na rede pública na cidade do Rio de Janeiro e difundir informações científicas sobre HIV/Aids além de esclarecimento de dúvidas para profissionais de saúde ou leigos.

Conheça o site da Sociedade Viva Cazuza: http://www.vivacazuza.org.br/


Cazuza - O Tempo Não Para - by Pescador

18 de setembro de 2008

Ando meio perturbada.

Não sei como explicar.
Não sinto vontade de falar, muito menos de escrever.
Justamente quando o número de visitantes começa a aumentar...
Espero que meus futuros "fãs" não desistam, antes mesmo de me conhecerem melhor.
Pra meus amigos não perderem tempo vou republicar um dos primeiros textos que coloquei aqui no blog.



TEMPO CHUVOSO
Luiza Helena
Hoje o dia amanheceu até bonitinho, mas logo apareceram aquelas nuvens cinza escuro, pra não dizer negras. Vocês já perceberam como às vezes o dia parece cinza mesmo antes de chover? Estou falando não só do tempo físico, clima, temperatura, previsão do tempo; estou falando do tempo emocional.
Meus sentimentos, às vezes, se parecem com a natureza, ou serão influenciados pela estação do ano? Não sei bem o que eu quero dizer, mas parece que quando eu estou triste, vejo tudo à minha volta como se fosse cinzento, negativo. Se chover então...
No dia ensolarado, parece que eu fico um pouco mais alegre, aberta a novas experiências, com expectativas otimistas... Existem pessoas que dizem: levantar da cama com o pé esquerdo dá azar, ou coisa parecida. Eu não acredito em superstições, mas já percebi que quando estou um pouco "pra baixo", ou meio deprimida, parece que todas as circunstâncias favorecem o acidente, o desastre, ou a confusão.
Um exemplo do que eu estou falando é, se você tem uma ferida em determinada parte do corpo, tudo bate, cai ou machuca aquela parte do corpo. Acho que vocês já perceberam isso também... O cunhado, primo ou colega de trabalho "precisa" te dar aquele abraço apertado justamente quando você voltou de férias todo queimado de sol. Quando eu tropeço e machuco o dedão do pé, parece que todo sapato aperta, tudo cai exatamente naquele dedão, até quem nunca pisou no seu pé neste dia acerta!
E acho, não sei bem, eu penso (às vezes), que emocionalmente esse fenômeno também acontece, se você está meio triste, meio nervoso, ou meio alguma coisa, diversas outras coisas acontecem... Se não melhorar, vai piorar de vez.
Não pensem que eu estou pessimista hoje, mas acho que estou especialmente sensível a perceber as nuvens cinzas do céu. Até já choveu e enquanto eu chorava, assistia a chuva caindo na janela do serviço...
Parece até que atrai, se estou triste fico reparando no incêndio que ocorreu hoje na cidade, o carro batido que atrapalha o trânsito, o telefone que não pára de tocar, no trabalho as pessoas ficam mais exigentes na razão inversa da sua disponibilidade.
Atrasos são acentuados por buracos e pedras no caminho. Ônibus lotado, quebrado, cadeira suja ou estragada justamente quando você está arrumado para aquele compromisso importante. Acho que não sei mais o que eu estou escrevendo... O que eu sei é que este espaço existe pra se colocar as idéias e pensamentos, argumentos e discussões.
Aproveitando esta idéia eu estou colocando aqui o que me perturba neste momento para não precisar mais pensar sobre isso hoje. Estou esvaziando minha cabeça dos pensamentos trouxas que eu teimo em carregar comigo. Sei que este espaço não é lata de lixo, mas meus pensamentos àtoa também não são tão ruins assim!
O que estou descrevendo se parece com aquela lei de Murphy (ou será outro nome?) que diz que sempre pode ficar um pouco pior, se tudo estiver meio torto poderá ficar mais torto ainda. Espero poder escrever em dia próximo sobre o inverso desta lei, pois quando estou otimista, até parece que as coisas ficam mais fáceis, "Poliana" pode bem explicar o que eu estou dizendo. Sei que o mundo é colorido, cinzento, branco ou negro, dependendo de quem olha, e como olha. Não existem coincidências, e nem acaso, acredito que todas as coisas na vida humana têm uma causa e, de acordo com nosso livre arbítrio, uma consequência inevitável.
Concordo quando dizem que colhemos o que plantamos, mas às vezes eu gostaria de ter a ajuda de alguém que me ensinasse a reconhecer os tipos de semente, a discernir as boas das ruins. Para não cometer duas vezes o mesmo erro de plantar espinho em vez de flores.
Ao final do dia cinzento e chuvoso eu reconheço que valeu a pena viver mais este dia. Espero com a graça de Deus amanhecer novamente amanhã; quando abrir os olhos, logo cedo, vou agradecer a oportunidade de escrever novamente, descrever as cores e continuar construindo esta história, que já começa meio torta, mas é verdadeira.
Uma vida perdida procurando achar o rumo certo a seguir.
* Foto gentilmente cedida por Claudia Lemos do blog Fazedora de Artes.

28 de julho de 2008

Férias!

Nada como uma pausa na correria do dia a dia, uma paradinha pra meditação, reflexão, contemplação... Voltar no tempo, rever amigos, matar saudades, jogar conversa fora...
Visitar lugares, sem pressa de ir e muito menos de voltar!
Parece muito difícil, mas na verdade não é, basta aproveitar a oportunidade e viver cada dia como se fosse único. Cuidar de cada coisa na hora "certa", nunca deixar pra depois...
Já me senti, muitas vezes, escrava do tempo...
Mas hoje estou tentando uma nova maneira, experimentando meus 8 dias de recesso, como se pudessem ser vividos como uma eternidade.
Outras vezes, gastei minhas férias em preparativos e preocupações, planejamentos e decepções. Acabaram tão depressa que não teve graça, nem consegui fazer o que desejava, nem pude ver quem me fazia sentir saudades, perdi a chance, continuei apenas com as lembranças...


Pois dessa vez tudo vai ser diferente, não sei se vou "acertar ou errar a mão", e se tudo não der certo? Tudo bem! Sei que hoje está sendo ótimo!

3 de maio de 2008

Saudades


Sinto falta do tempo em que
Sentava num banco, numa praça e esperava o tempo passar...
Com boa companhia pra jogar conversa fora...
Brincar com as crianças que correm alegres...

Sinto muito...

O tempo urge, as coisas mudam, a gente cresce, trabalha, cria família, filhos...
Deixa pra lá...

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Mudando de assunto...
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Já deu pra perceber que fiquei uns 10 dias sem escrever...
Parece que o tempo parou, só pra eu ficar refletindo... meditando...
Que nada, o tempo não pára!

Só o coração da gente é que clama por um pouco de atenção. Nós nem percebemos quanta sabedoria tem o nosso corpo. Devíamos dar mais atenção aos sinais e sintomas de mal-estar.

Sou profissional de saúde e minha tarefa é cuidar, gosto do meu trabalho, sou grata pela oportunidade de ajudar, sinto que estou no lugar certo na hora certa, mesmo quando encontro pessoas com suas dores e perdas.


No meu último post coloquei umas informações sobre cancer de mama e destaquei a importância da informação como ajuda a prevenir e evitar muitos sofrimentos.
Confesso que tinha um pensamento altruísta e generoso querendo apenas ajudar a mais pessoas... Mas, apenas boa intenção não funciona! É preciso muito mais que isso!

Sempre ouvimos falar nas campanhas de ONGs, pessoas dando depoimentos emocionantes de como sofreram e sobreviveram graças à tecnologia e evolução da medicina.
Conhecemos até pessoalmente alguns testemunhos de pessoas que lutaram e venceram o cancer, pessoas valentes e corajosas, capazes de esforços sobrehumanos para superar a dor e a mutilação.
Difícil é quando acontece bem perto de nós, tão perto que nem conseguimos acreditar...
Achei que nunca aconteceria comigo! Negamos! Sofremos desorganizados! Negociamos! Aceitamos e finalmente nos recuperamos!

Às vezes apenas uma suspeita pode deixar a pessoa em pleno processo de luto! Ficamos com tanto medo que evitamos maiores informações, temendo a certeza do diagnóstico, ou mesmo a necessidade de exames invasivos e dolorosos...

Precisamos confiar mais nas mensagens silenciosas do nosso corpo! Não pretendo esticar o assunto relatando as descobertas da ciência sobre as doenças "psicossomáticas", nem vou especular sobre assuntos assim tão complicados.

Nosso corpo sabe a hora de correr e a hora de parár; está diariamente enviando sinais de desconforto, cansaço, sono... fome de afeto, estímulo, novidade...
Nós continuamos... trabalhando, ganhando a vida, construindo, consumindo... Nem percebemos o quanto estamos perdendo... Saúde mental, social, ecológica! Qualidade de vida!

A vida é boa pra ser vivida, compartilhada, colorida, criativa!
Lembrando o poeta Gonzaguinha que cantou:
"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus, eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita."

4 de janeiro de 2008

Um grande Abraço!

Você sabia que um abraço pode significar muito?
Pode revelar o que você sente pela pessoa que abraça ou até mesmo como você se expressa.
Entre outros que existem, destaco três tipos de abraços:
O abraço de urso:
aquele que você abraça de frente, bem apertado,
O abraço de canguru:
aquele que você abraça de frente mas nem toca (mantém uma certa distância),
O abraço de lado... é esse mesmo, tipo tapinha nas costas.
Que tipo de abraço você dá?
Você abraça ou sempre espera ser abraçado?
Que tipo de abraço você tem recebido?
Um abraço pode significar...
"Tenho saudades", ou então "Vou me lembrar de você".
Pode também querer dizer:
"Você é muito especial", ou, melhor ainda: "Eu amo você..."
Um abraço pode muitas coisas...
Há quem acredite que abraçar seja uma ótima terapia contra a tristeza e a depressão, pois o abraço seria muito mais do que um simples "apertão" de braços, e que no momento que abraçamos afetuosamente a quem apreciamos, transmitimos ali emoções como o amor e a paz.
Parece um milagre, todas as coisas que um simples abraço pode fazer!

Um abraço eterno
Fontes:
Wikipédia - pt.wikipedia.org/wiki/Abraço
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/02/06/ult729u64556.jhtm
www.mensagensvirtuais.com.br/

27 de março de 2007

Tempo, tempo, tempo...

Luiza Helena
Ainda estou presa nas armadilhas do tempo...

Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto, infelizmente tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora? E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço... Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio. Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho. Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar. Pôxa! Já é segunda feira novamente! Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim! Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 40 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

20 de março de 2007

Estou atrasada!

Luiza Helena

Realmente eu tenho dificuldades em administrar o meu tempo, estou desde sexta-feira planejando escrever meu artigo desta semana, e por incrível que pareça ainda não consegui...
Sei que a noção de tempo é relativa, uma convenção, uma necessidade humana; mas ainda não consegui definir o que eu entendo como tempo, principalmente porque quanto mais eu corro, mais fico atrasada.
Sempre pensei que nasci fora do meu tempo, quer dizer, percebo o tempo de uma forma pessoal, e não me sinto de acordo com o tempo do mundo em que vivo. Pode até parecer uma fantasia, mas eu vivo como se o mundo corresse numa velocidade e meu organismo em outra.
Quando estou feliz, correndo atrás dos meus objetivos, satisfazendo minhas necessidades sinto como se o tempo fosse correndo depressa, pra eu não conseguir... Por outro lado, quando estou aguardando alguma coisa que não depende da minha vontade, o tempo parece se arrastar em um marasmo incompreensível. Não sei explicar direito, mas acho que todas as pessoas já perceberam algum dia a demora do tempo quando estamos entediados aguardando algum acontecimento ou providência de terceiros.
Por exemplo, quando estamos aguardando nossa vez de andar naquele brinquedo incrível do parque de diversões, parece que a volta nunca acaba, como demora... Quando finalmente entramos no brinquedo e vamos alegremente usufruir daquela diversão, o tempo passa tão depressa, nem dá pra acreditar.
Em algumas ocasiões dois minutos parecem bem menos do que 120 segundos.
Mas deixa pra lá... estou atrasada... tenho que parar de escrever agora... tem mais coisas esperando pra serem feitas... depois eu continuo...

27 de dezembro de 2005

Tempo chuvoso

Hoje o dia amanheceu até bonitinho, mas logo apareceram aquelas nuvens cinza escuro, pra não dizer negras.
Vocês já perceberam como às vezes o dia parece cinza mesmo antes de chover? Estou falando não só do tempo físico, clima, temperatura, previsão do tempo; estou falando do tempo emocional. Os nossos sentimentos às vezes se parecem com a natureza, ou serão influenciados pela estação do ano?
Não sei bem o que eu quero dizer, mas parece que quando eu estou triste, vejo tudo à minha volta como se fosse cinzento, negativo. Se chover então...
No dia ensolarado, parece que eu fico um pouco mais alegre, aberta a novas experiências, com expectativas otimistas...
Existem pessoas que dizem: levantar da cama com o pé esquerdo dá azar, ou coisa parecida. Eu não acredito em superstições, mas já percebi que quando estou um pouco "pra baixo", ou meio deprimida, parece que todas as circunstâncias favorecem o acidente, o desastre, ou a confusão.
Um exemplo do que eu estou falando é, se você tem uma ferida em determinada parte do corpo, tudo bate, cai ou machuca aquela parte do corpo. Acho que vocês já perceberam isso também...
O cunhado, primo ou colega de trabalho "precisa" te dar aquele abraço apertado justamente quando você voltou de férias todo queimado de sol. Quando eu tropeço e machuco o dedão do pé, parece que todo sapato aperta, tudo cai exatamente naquele dedão, até quem nunca pisou no seu pé neste dia acerta!
E acho, não sei bem, eu penso (às vezes), que emocionalmente esse fenômeno também acontece, se você está meio triste, meio nervoso, ou meio alguma coisa, diversas outras coisas acontecem...
Se você não melhorar, vai piorar de vez.
Não pensem que eu estou pessimista hoje, mas acho que estou especialmente sensível a perceber as nuvens cinzas do céu. Até já choveu e enquanto eu chorava, assistia a chuva caindo na janela do serviço...
Parece até que atrai, se estou triste fico reparando no incêndio que ocorreu hoje na cidade, o carro batido que atrapalha o trânsito, o telefone que não pára de tocar, no trabalho as pessoas ficam mais exigentes na razão inversa da sua disponibilidade. Atrasos são acentuados por buracos e pedras no caminho. Ônibus lotado, quebrado, cadeira suja ou estragada justamente quando você está arrumado para aquele compromisso importante.
Acho que não sei mais o que eu estou escrevendo... O que eu sei é que este espaço existe pra se colocar as ideias e pensamentos, argumentos e discussões. Aproveitando esta ideia eu estou colocando aqui o que me perturba neste momento para não precisar mais pensar sobre isso hoje.
Estou esvaziando minha cabeça dos pensamentos trouxas que eu teimo em carregar comigo. Sei que este espaço não é lata de lixo, mas meus pensamentos à toa também não são tão ruins assim! O que estou descrevendo se parece com aquela lei de Murphy (ou será outro nome?) que diz que sempre pode ficar um pouco pior, se tudo estiver meio torto poderá ficar mais torto ainda.
Espero poder escrever em dia próximo sobre o inverso desta lei, pois quando estou otimista, até parece que as coisas ficam mais fáceis, Poliana pode bem explicar o que eu estou dizendo.
Sei que o mundo é colorido, cinzento, branco ou negro, dependendo de quem olha, e como olha.
Não existem coincidências, e nem acaso, acredito que todas as coisas na vida humana têm uma causa e, de acordo com nosso livre arbítrio, uma consequência inevitável.
Concordo quando dizem que colhemos o que plantamos, mas às vezes eu gostaria de ter a ajuda de alguém que me ensinasse a reconhecer os tipos de semente, a discernir as boas das ruins. Para não cometer duas vezes o mesmo erro de plantar espinho em vez de flores.
Ao final do dia cinzento e chuvoso eu reconheço que valeu a pena viver mais este dia. Espero com a graça de Deus amanhecer novamente amanhã; quando abrir os olhos, logo cedo, vou agradecer a oportunidade de escrever novamente, descrever as cores e continuar construindo esta história, que já começa meio torta, mas é verdadeira. Uma vida perdida procurando achar o rumo certo a seguir.