11 de maio de 2008

Mãe, só tem uma ?

Um brinde à Mãe...
Amanda Alves

Que cria,
Que educa,
Que ensina,
Que aprende,
Que tenta,
Que faz,

Que deseja,
Que sonha,
Que imagina,
Que pensa,
Que raciocina,
Que explica,
Que sabe,
Que não sabe,
Que ajuda,
Que fala,
Que gosta,
Que adora,
Que odeia,
Que briga,
Que não fala,
Que não gosta,
Que bate,
Que irrita,
Que não demonstra,
Que pede,
Que manda,
Que estuda,
Que trabalha,
Que corrige,
Que deixa,
Que erra,
Que não deixa,
Que é pequena,
Que é grande,
Que não se importa,
Que se importa,
Que é solteira,
Que é casada,
Que é recasada,
Que é namorada,
Que é amiga,
Que sorri,
Que gargalha,
Que diz não,
Que diz sim,

A todas essas e a todas as outras que são
Mães que...
... Amam.

3 de maio de 2008

Saudades


Sinto falta do tempo em que
Sentava num banco, numa praça e esperava o tempo passar...
Com boa companhia pra jogar conversa fora...
Brincar com as crianças que correm alegres...

Sinto muito...

O tempo urge, as coisas mudam, a gente cresce, trabalha, cria família, filhos...
Deixa pra lá...

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Mudando de assunto...
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Já deu pra perceber que fiquei uns 10 dias sem escrever...
Parece que o tempo parou, só pra eu ficar refletindo... meditando...
Que nada, o tempo não pára!

Só o coração da gente é que clama por um pouco de atenção. Nós nem percebemos quanta sabedoria tem o nosso corpo. Devíamos dar mais atenção aos sinais e sintomas de mal-estar.

Sou profissional de saúde e minha tarefa é cuidar, gosto do meu trabalho, sou grata pela oportunidade de ajudar, sinto que estou no lugar certo na hora certa, mesmo quando encontro pessoas com suas dores e perdas.


No meu último post coloquei umas informações sobre cancer de mama e destaquei a importância da informação como ajuda a prevenir e evitar muitos sofrimentos.
Confesso que tinha um pensamento altruísta e generoso querendo apenas ajudar a mais pessoas... Mas, apenas boa intenção não funciona! É preciso muito mais que isso!

Sempre ouvimos falar nas campanhas de ONGs, pessoas dando depoimentos emocionantes de como sofreram e sobreviveram graças à tecnologia e evolução da medicina.
Conhecemos até pessoalmente alguns testemunhos de pessoas que lutaram e venceram o cancer, pessoas valentes e corajosas, capazes de esforços sobrehumanos para superar a dor e a mutilação.
Difícil é quando acontece bem perto de nós, tão perto que nem conseguimos acreditar...
Achei que nunca aconteceria comigo! Negamos! Sofremos desorganizados! Negociamos! Aceitamos e finalmente nos recuperamos!

Às vezes apenas uma suspeita pode deixar a pessoa em pleno processo de luto! Ficamos com tanto medo que evitamos maiores informações, temendo a certeza do diagnóstico, ou mesmo a necessidade de exames invasivos e dolorosos...

Precisamos confiar mais nas mensagens silenciosas do nosso corpo! Não pretendo esticar o assunto relatando as descobertas da ciência sobre as doenças "psicossomáticas", nem vou especular sobre assuntos assim tão complicados.

Nosso corpo sabe a hora de correr e a hora de parár; está diariamente enviando sinais de desconforto, cansaço, sono... fome de afeto, estímulo, novidade...
Nós continuamos... trabalhando, ganhando a vida, construindo, consumindo... Nem percebemos o quanto estamos perdendo... Saúde mental, social, ecológica! Qualidade de vida!

A vida é boa pra ser vivida, compartilhada, colorida, criativa!
Lembrando o poeta Gonzaguinha que cantou:
"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus, eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita."

22 de abril de 2008

Compartilhar informações é promover a prevenção!

Câncer de Mama

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

O auto-exame previne a doença?O exame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no auto-exame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde!

O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.

19 de abril de 2008

Que vergonha!

Passei o dia todo lendo os posts dos participantes da blogagem coletiva e nem consegui escrever meu próprio post!
A Leitura estava tão interessante, com tantas sugestões e comentários inteligentes!
Me perdi!
Achei um mundo de palavras e idéias que precisam ser praticadas!


14 de abril de 2008

Palavrão!

Tenho vívida lembrança de como ficava curiosa a desvendar os mistérios das palavras escritas, ficava sempre por perto das pessoas que sabiam ler e perguntava o que queriam dizer aqueles risquinhos...
Não encontrei quem tivesse paciência suficiente pra me explicar tais coisas, procurei descobrir por mim mesma, e fiquei maravilhada quando descobri que juntando aquelas letrinhas eu poderia saber o que estava escrito em todos os lugares.
Parecia que eu estava então em um novo universo, havia descoberto um mundo novo e repleto de novas palavras que eu nunca tinha ouvido falar, na minha inocência e encantamento desejava que todos soubessem: "Eu sei ler!"
Saía lendo em voz alta todas as letras que eu encontrava em muros e placas, nas ruas, folhetos, enfim, em todos os lugares.
Num dia, numa curta viagem de ônibus, comecei a praticar aquele jogo incrível que me deixava alegre e satisfeita. "Olha mãe, eu posso ler!"
Minha mãe assustada me controlou colocando a mão na minha boca. "Menina, não fala isso, é palavrão!"
Sem compreender direito por causa da minha pouca idade (entre 4 e 5 anos) respondi:
"Que isso mãe. É uma palavra pequena, tem só dois pedacinhos! Pu - ta! Fo - da!"
Nem preciso dizer como terminou a história...

Eu confesso!

Durante todos esses dias em que estive ausente, tenho pensado na resposta àquela pergunta que coloquei na chamada pra blogagem coletiva:
O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil?
Confesso, realmente não tenho resposta ainda. Tenho pesquisado e lido sobre vários aspectos desta questão, mas infelizmente, percebi que efetivamente não tenho feito nenhuma contribuição pra diminuir ou acabar com o analfabetismo no meu bairro, cidade e muito menos no Brasil.
Estou perplexa e envergonhada!
Achava que as pequeninas iniciativas que apresentei durante toda a minha incentivando às pessoas a estudarem e buscarem maiores conhecimentos e qualidade de vida me fariam sentir orgulhosa como cidadã. Pois é, nada disso fez realmente diferença. Que pena!

1 de abril de 2008

Açougueiro? Cidadão!

Por Francisca Azevedo e adaptado por Luiza Helena

O fundador do Açougue Cultural T-Bone é Luiz Amorim, 41 anos. Luiz trabalhou como vigia e engraxate antes de ser contratado, aos 12 anos, por um pequeno açougue na 312 norte.
Durante o tempo em que morou nos fundos da loja, lia para passar o tempo. Acabou apaixonado pelos livros.
"Fui alfabetizado aos 16 anos, li meu primeiro livro aos 18 e depois comecei a ler muito."
"Meu primeiro livro foi um gibi de filosofia. Eu li e não entendi, mas achei interessante e aí comecei a ter essa compulsão pela leitura. Então, como eu morava no açougue e não tinha pra onde ir, eu fechava a loja e ia ler. E lia uma média de 10 a 15 livros por mês. O mundo mudou pra mim em todos os sentidos. Quando você faz uma coisa e se dá muito bem, você acredita que as pessoas fazendo também vão ser melhores. Foi aí que comecei essa campanha pra incentivar a leitura."
Quando, em 1994, os antigos donos do açougue resolveram vender a empresa, Luiz comprou e transformou a loja no primeiro açougue-biblioteca do mundo.
O acervo cresceu e quando beirava os 10 mil volumes, a vigilância sanitária interditou a loja. Considerou anti-higiênico que livros fossem acondicionados tão perto das carnes cruas.
Luiz Amorim diminuiu o acervo do T-Bone, mas não desistiu de sua biblioteca.
Em 2003 alugou duas lojas na SQN 712/13 e criou a ONG Projetos Culturais T-Bone. Encheu o espaço de estantes e, em pouco tempo, já contabilizava mais de 20 mil exemplares, além da excelente biblioteca, também uma Casa de Cultura, local de vários eventos culturais.

O quê eu posso fazer?

Pesquisando na Wikipédia olha o que aprendi:

Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que mesmo tendo aprendido a decodificar minimamente a escrita, utiliza geralmente frases curtas e não desenvolve a habilidade de interpretação de textos.
Analfabeto funcional pode ser definido também como o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos.
Segundo dados recentes (Instituto Paulo Montenegro), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, somente 25% da população é alfabetizada plenamente.
Isso se deve à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao baixo salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e à falta do hábito da leitura do brasileiro, ou até mesmo a falta de vontade do mesmo.
Em alguns países desenvolvidos esse índice é inferior a 10% (Suécia, por exemplo).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Analfabetismo_funcional