17 de fevereiro de 2009

Boas Notícias

Realmente vale a pena investir em qualidade de vida.
Há alguns meses (agosto/2008) eu escrevi que fui reprovada no Teste de Esforço.
Fiquei muito assustada com o resultado de meus exames periódicos que mostraram uma série de irregularidades incluindo pressão alta e exames de sangue alterados.
O diagnóstico na época foi um quadro de Síndrome Metabólica ocasionado principalmente pelo sedentarismo e o excesso de peso.
Recebi vários e merecidos "puxões de orelha", desde então estou seguindo as recomendações do cardiologista, da endocrinologista, da nutricionista e comecei a fazer exercícios regulares acompanhada por uma professora de educação física.
A boa notícia é que os primeiros resultados já estão aparecendo. Repeti o exame de esforço físico (Teste Ergométrico) e meu resultado foi muito bom, quer dizer minha capacidade cardio-respiratória foi considerada boa e meu risco de doença coronariana muito baixo. Consegui caminhar na esteira 8 minutos completando o protocolo esperado para minha idade!
Estou bastante feliz com os 4 quilos emagrecidos, principalmente porque sei que perdi muito mais medidas... A balança não é boa conselheira! Ela pode nos confundir e fazer duvidar do progresso conseguido com muito sacrifício.
Estou usando roupas menores, me sentindo mais leve e forte e respirando muito melhor. Já estou começando a fazer amizade com o espelho. Risos...
Como "quem canta seus males espanta" vou celebrar cantando com a Rita Lee a música Saúde, que neste momento parece que foi feita pra mim.
Com sua licença, vou pegar a bicicleta e dar uma pedalada...
Pra vocês deixo forte um abraço!

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Rita Lee - Saude
Saúde
Composição: Rita Lee/Roberto de Carvalho
Me cansei de lero-lero
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!

Como vai, tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!

PS.: Você pode ouvir mais visitando a página da própria Rita Lee

Apenas testando

Será que vai dar certo?
Acho que penso demais...
Vou conseguir escrever?

Será preciso entender?
Nem sei como explicar...
Ou deveria esquecer?

Tudo bem!
Se não der certo agora
Vou tentar outra vez...

Luiza Helena

12 de fevereiro de 2009

As idéias do outro.

Em 05/02 Edson Marques escreveu e eu fiquei pensando...
Acho que ele tem razão, ou será que não?

Se amar é mesmo reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas, será que nisso está implícito que deverei aceitar suas ideias, mesmo as absurdas, e incorporá-las como se fossem minhas, se ele assim o desejar?
Será que o outro tem sempre razão?
Claro que não.
Cada um de nós tem um sistema de valores.
Então, amar não significa aceitar todas as escolhas que o outro fizer, mas sim somente aquelas que não impliquem uma supressão da minha liberdade pessoal.
Se uma determinada escolha feita pelo outro, que diz me amar, contraditoriamente cerceia minha liberdade, ou violenta minha dignidade, ou me causa algum transtorno de qualquer espécie, então essa escolha dele me faz mal — e deve ser rechaçada com o máximo vigor!
Em hipótese alguma, nunca — absolutamente nunca — nunca devemos compactuar com quem nos fere ou nos amputa.
Acontece que a recíproca também é verdadeira!
Pense um pouco sobre isso: Até que ponto você também não anda cerceando a liberdade do teu amor?
A você — que é uma pessoa livre — pode parecer estranho, mas existem pessoas que realmente suprimem a liberdade do ser amado, em nome do seu suposto amor. E o que é pior: tem gente que aceita...

Fonte: Texto original no livro Beijos no Céu da Boca de Edson Marques, página 92.

6 de fevereiro de 2009

Estou com vontade de cantar...

Manhã

Ana Carolina
Composição: (Ana Carolina, Antônio Villeroy, Bebeto Alves e Aleh)

Tudo é o tempo que será
O teu sonho, o teu olhar
Pela janela que se abre e onde passas
Tudo é o meu corpo a percorrer
Um caminho em teu querer
Quando te escuto me chamar, e como sempre

Me chama pela tarde
A vida é tão suave e eu me vou
Vou por entre os cabos, centelhas de mensagens é o que sou

Eu não quero te perder
Eu não quero te prender
Eu só quero te encontrar, uma manhã e um pouco mais

Um desejo de ti
Um desejo de ir
Pela estrada

5 de fevereiro de 2009

Utilidade pública

Estou tentando me inteirar sobre a reforma ortográfica que entrou em vigor em 1º de janeiro.
Confesso que a primeira vista parece bem fácil, retirar o trema e alguns acentos. O que me impressionou foi a mudança nas palavras compostas, algumas perderam o hífem e outras ganharam.
Sei que sou meio "lenta" pra certas coisas (risos) e vou levar um tempo pra processar toda esta informação, decorar e/ou treinar a nova grafia das palavras. Enquanto isso, vou deixar pros meus colegas virtuais alguns endereços onde podemos nos informar mais sobre o assunto:
- no Site Educacional tem:
- Portal G1 (tem um guia pra imprimir);
- Revistinha Ria - Reforma Ortográfica.
Se alguém souber de outras fontes confiáveis pode me enviar que eu vou apreciar.
Bons estudos!
Luiza Helena

3 de fevereiro de 2009

Vivendo e aprendendo!

Pensando nas relações humanas, nas fraquezas e nas qualidades, nos desejos e nas frustrações...
Refletindo sobre a fragilidade da vida, os desafios e os limites...
Às vezes fico sem palavras, meio alegre e meio triste... totalmente abobalhada.
Aí, eu recebo um e-mail de um amigo e fico totalmente impactada!
Como não costumo ser egoísta, vou compartilhar com meus amigos virtuais.
Um abraço,
Luiza Helena

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Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

28 de janeiro de 2009

Um amigo poeta escreveu

Meus dias sem juízo

Há dias em que tudo conspira contra mim:
chove apenas porque ansiava o sol e o mar
o trânsito engarrafa porque tenho pressa
qualquer olhar é uma ameaça
qualquer sorriso uma ironia
qualquer palavra uma afronta
nenhum café é forte e quente
nenhum carinho suficiente
nenhuma cerveja é suficientemente gelada,
nenhuma mulher é bela
não rio de nenhuma piada
há outros em que o clima não importa
nenhuma adversidade é intransponível
e sou até capaz de rir de mim
se me lembro dos meus dias sem juízo.

Fonte: Nas horas e horas e meias, blog do Fred Matos

Respondendo um Meme

Recebi da Alfandega do fim do Mundo, o Blog do Joeldo a seguinte tarefa:

1-Agarrar o livro mais próximo;
2-Abrir na página 161;
3-Procurar 5ª frase completa;
4-Colocar a frase no blog;
5-Repassar pra 5 pessoas.

O livro mais próximo é “Amor, liberdade e solicitude: uma nova visão sobre os relacionamentos.” de OSHO, tradução Leonardo Freire. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. (venho tentando insistentemente terminar de ler este livro).
Na página 161 a 5ª frase [e subsequentes] diz:

"O dinheiro é algo muito estranho. Você pode acumulá-lo, e esse é o segredo mais estranho do dinheiro. Não se pode acumular laticínios, não se pode acumular hortaliças. Se uma comunidade tiver mais hortaliças, precisará dividí-las com outra que não tenha hortaliças suficientes. Mas o dinheiro pode ser acumulado. E, se uma comunidade fica mais rica do que outra, pela porta dos fundos surge a pobreza, a riqueza e todo o pesadelo do capitalismo, e as classes baixas e altas e o desejo de dominar. Se uma for rica, poderá escravizar outras comunidades. O dinheiro é um dos inimigos do ser humano."
Estou curiosa pra saber o que estão lendo os amigos virtuais: