Como será o amanhã?
O que o futuro me reserva?
Não sei... Quem sabe?...
Não sei... Quem sabe?...
Como eu podia ser tão volúvel?
Ontem mesmo, eu estava triste, desanimada,
sentindo minhas forças esgotadas,
cansada, sem esperanças. Pensamentos negativos, atitudes pessimistas,
palavras de maldição, histórias de desânimo
e falta de amor.
Hoje é um novo dia,
novas oportunidades e novas experiências acontecem;
quando menos esperamos, um mundo novo se abre à nossa frente.
Se tivermos olhos para ver e ouvidos para ouvir
o chamado da vida humana que sonha e sofre,
adoece e se regenera,
amadurece e cresce como nova criatura.
O amor é cego,
mas enxerga com os olhos da alma,
não vê aparência,
mas percebe o melhor que há em cada pessoa.
Quando estamos doentes pela dor,
surdos pelas frustrações,
insensíveis aos nossos semelhantes,
temos apenas o consolo de pertencer
a uma raça humana carente e auto destrutiva,
prestes a consumir todos os recursos e
a destruir nosso planeta.
Quando amamos, passamos a ver as coisas mais coloridas,
percebemos as maravilhas da natureza,
sentimos a vida e o mundo de uma forma mais positiva.
Amando não vemos a face,
mas percebemos o coração,
mesmo reconhecendo que as pessoas são falhas,
e possuem fraquezas e defeitos.
Sob a influência do amor
somos capazes de perdoar,
decidimos aceitar as diferenças,
acolher as carências, temos misericórdia
e passamos a acreditar que dentro de cada um há um bem,
um talento.
Amando, possuímos um “algo mais”
que nos faz tão iguais, porém tão diferentes,
tão especialmente complexos e únicos:
Apenas Humanos!