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12 de fevereiro de 2009

As idéias do outro.

Em 05/02 Edson Marques escreveu e eu fiquei pensando...
Acho que ele tem razão, ou será que não?

Se amar é mesmo reconhecer afetuosamente o direito que o outro tem de fazer suas escolhas, será que nisso está implícito que deverei aceitar suas ideias, mesmo as absurdas, e incorporá-las como se fossem minhas, se ele assim o desejar?
Será que o outro tem sempre razão?
Claro que não.
Cada um de nós tem um sistema de valores.
Então, amar não significa aceitar todas as escolhas que o outro fizer, mas sim somente aquelas que não impliquem uma supressão da minha liberdade pessoal.
Se uma determinada escolha feita pelo outro, que diz me amar, contraditoriamente cerceia minha liberdade, ou violenta minha dignidade, ou me causa algum transtorno de qualquer espécie, então essa escolha dele me faz mal — e deve ser rechaçada com o máximo vigor!
Em hipótese alguma, nunca — absolutamente nunca — nunca devemos compactuar com quem nos fere ou nos amputa.
Acontece que a recíproca também é verdadeira!
Pense um pouco sobre isso: Até que ponto você também não anda cerceando a liberdade do teu amor?
A você — que é uma pessoa livre — pode parecer estranho, mas existem pessoas que realmente suprimem a liberdade do ser amado, em nome do seu suposto amor. E o que é pior: tem gente que aceita...

Fonte: Texto original no livro Beijos no Céu da Boca de Edson Marques, página 92.

16 de dezembro de 2008

Reflexões

Estamos quase no fim do ano, e já estou envolta com minhas reflexões e questionamentos.
Nesta época sempre faço meu "balanço" pessoal. Verifico quais as resoluções do ano anterior consegui concretizar? Muitas vezes tenho a maior boa vontade pra modificar pensamentos e atitudes, mas acabo desanimando por uma série de motivos e circunstâncias que muitas vezes nem dependem da minha determinação. Não compreendo como deixo que essas "intercorrências" atrapalhem meu desejo de mudança e evolução. Pensando bem, pra esse negócio dar certo eu precisava fazer reflexões diárias, pra isso eu me utilizo de Algumas Perguntas que encontrei no blog MUDE do meu amigo Edson Marques.
Mas eu tomei a Liberdade de fazer umas pequenas Mudanças:

Quantas vezes hoje meditei sobre a Vida?
Quantos minutos dediquei à ginástica?
Quanto tempo hoje acariciei um corpo humano?
Quais os alimentos saudáveis que vou comer?
Tenho seguido o que me diz o meu maluco coração?
Quanta suavidade existe nos meus relacionamentos?
Quais são as coisas novas que aprendi hoje?
Quantas pessoas hoje abracei sinceramente?
Quantos livros estou lendo?
Quando foi o meu último orgasmo?
Quantas vezes hoje pensei no Amor?
Quantas vezes olhei no espelho e sorri?
Quanto prazer e alegria o meu trabalho proporciona?
Hoje, quais as coisas belas que vou criar e viver?
Já tomei um pouco de sol hoje?
Terei tempo de contemplar a lua e as estrelas?
Como está o meu Planejamento Estratégico Pessoal?
Como vai minha Liberdade?
Quais são os meus Sonhos?
O que é que Eu quero da Vida?

19 de dezembro de 2007

Presente de Natal

Queria escrever bem bonito! mas como ainda estou engatinhando nas artes das letras, deixo aqui pros meus amigos uma mensagem que peguei emprestada do poeta Edson Marques:


Presente de Natal

O presente de Natal que eu quero te dar
não pode ser comprado:
Não tem nas lojas, nos mercados, nas feirinhas, nos balcões...
Não é feito de plástico, não é eletrônico,
nem precisa de manual.

O presente de natal que eu quero te dar
está dentro do teu próprio coração.

Basta que você o desperte para a vida:
É o amor pela liberdade pura e simples.
É a admiração pela Arte de Viver.

A defesa inabalável da ideia de justiça,
de verdade e de prazer.
A coragem deliciosa de sonhar transformações.
A busca cotidiana por tudo que é sublime.
E o doce desejo de sugar o açúcar de todas as coisas.
Feliz Natal !

Edson Marques - No Livro Solidão a Mil - página 160.

11 de dezembro de 2007

Eu posso??

A liberdade é perigosa.
A vida livre é muito arriscada, é cheia de surpresas, insegura, incerta, cheia de perigos e de buscas, mudanças, sobressaltos.
A liberdade é muito perigosa.
Só aqueles realmente senhores de si é que podem ser livres, e amar isso tudo.
Só aqueles que são donos do próprio destino é que arriscam a vida para salvar a própria vida.
A liberdade, portanto, não é para qualquer um:
os acomodados e os covardes não conseguem ser livres.
A liberdade é muito perigosa:
ela é apenas para aqueles que não tem medo.


Fonte: MARQUES, Edson. Manual da Separação. Vol. II: Presente de Casamento. São Paulo: 1998.

30 de novembro de 2007

Alegria! Alegria!


A vida é muito curta!
Não temos tempo a perder!
Podemos fazer novas escolhas, decidindo usufruir o doce sabor da vida diariamente. Escolhendo a alegria e a liberdade de ser feliz!
Não quero ficar por aqui dando conselhos ou recomendações, mesmo porque ainda nem sei direito o que é melhor pra mim mesma! Apenas sei que vou aproveitar bem este fim de semana, lendo um bom livro, bebendo suco de frutas frescas e assistindo a um ótimo filme acompanhada dos meus familiares mais queridos.
Um exemplo de filme:


Fecho minha participação de hoje com uma citação do meu amigo poeta Edsom Marques no seu livro "Manual da Separação".

" Amar é permitir sempre,
amar é deixar que o outro vá.
Ou que fique, se assim o desejar.
Amar é ter um respeito absoluto
pela própria liberdade e pela liberdade do outro.

Amar é compreender sempre.
E isso não significa apenas
entendimento racional,
vai além, muito além:
amar é reconhecer afetuosamente
o direito que o outro tem
de fazer suas escolhas."
(mesmo que essas escolhas eventualmente me excluam)

17 de setembro de 2007

Liberdade?


Conheço um poeta que diz:


"Se não for agora, quando?
Tem hora de parar e tem hora de partir.
Tem hora de permanecer quieto e calado num canto,
e tem hora de cantar e de voar."
Edson Marques

18 de julho de 2007

Obrigada Amigos!

Dentre as muitas frases brilhantes que EDSON MARQUES escreveu,
destaco hoje estas:
1. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as!
2. Só o que está morto não muda.

MUDE

A íntegra do poema pode ser lida no blog Mude blogspot com

29 de maio de 2007

Edson Marques escreveu

Ele foi injustiçado,
mas nós amigos continuamos lendo
e relendo diariamente
estas palavras inspiradoras e renovadoras.
MUDE
Edson marques
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas, calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama.
Depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais,
leia outros livros,
Viva outros romances!
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
o novo lado, o novo método,
o novo sabor, o novo jeito,
o novo prazer, o novo amor.
a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde
ou vice-versa.
Escolha outro mercado,
outra marca de sabonete,
outro creme dental.
Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas.
Troque de carro.
Compre novos óculos,
escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Arrume um outro emprego, uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda!

8 de março de 2007

Mulheres!!

Não me bastam os cinco sentidos para perceber-lhes toda a beleza. Não me bastam os cinco sentidos para viver com totalidade o mistério profundo que elas trazem consigo. Eu tenho é que tocá-las, cheirá-las, acariciá-las, penetrar-lhes o sorriso, sentir o seu perfume, beijar-lhes o céu da boca, ouvir suas histórias, transformá-las em deusas. Tenho que dar-lhes o amor que o meu corpo conduz e sustenta-me a alma. O belo amor natural por todas as coisas do mundo. Como espelho de paixões em labareda, tenho que sentir nos seus olhos um raro brilho diamante...
Eu as respeito e as venero, com a graça de um cisne que dança num lago tranqüilo e a ousadia de um touro selvagem recém-despertado. Não lhes faço perguntas, não as pressiono por nada, não lhes tiro a liberdade, não quero mudá-las jamais. Sempre imagino o que estejam sonhando, e pulo de cabeça no sonho delas. Cavalgo o vento para visitar-lhes as razões, as emoções e as loucuras. Como um deus escandaloso e surpreso por sua própria criatura, entro no coração de cada uma, deliciosamente, como se entrasse numa pulsante catedral. Mergulho na essência dos seus desejos e cada vez me espanto mais com tanta fantasia.
Os cinco sentidos, por não serem precisos, ainda não bastam, e preciso mais do que isso para compreendê-las. Toda mulher é silenciosa por dentro. A existência pura se manifesta em cada detalhe. Assim na terra como no céu, amar as mulheres é uma experiência religiosa. E eu as amo, fina substância, como deve amar quem ama de verdade - incondicionalmente. Sem ciúmes. Eu amo as morenas, as loiras, as baixinhas, as altas, as lindas, as quase feias. Amo as virtuosas, as magras, as gordinhas, as diabólicas, as tímidas, e até as mentirosas. As iluminadas, as pecadoras, e as santíssimas. Amo as virgens, as pobres, as ricas, as loucas, as muito vivas, as inocentes. As bronzeadas pelo sol, e as branquinhas. As inteligentes, e as nem tanto. Desde que sensíveis, eu amo as jovens, as velhas, as solteiras, as casadas, as separadas. As bem-amadas, e as abandonadas. As livres, e as indecisas. E se me dessem o poder, o tempo e, principalmente, a chance, eu a todas elas daria, todos os dias, um orgasmo cósmico, poético e sublime.
Apanharia flores silvestres, tomaria sol com todas elas. Andaríamos descalços na areia, contemplaríamos crepúsculos cor de abóbora, jantaríamos à luz de velas, dançaríamos, tomaríamos vinho branco, olharíamos as estrelas. E eu lhes faria poesias de amor. Puro como um anjo, amaria cada uma delas eternamente - uma por vez. Com delicadeza, com doçura, com profundidade, com inocência. Entusiasmado, como se cada uma fosse a única. Como se no mundo inteiro não houvesse mais nada, nem ninguém.
Todas as noites, passaria cremes e encantos no seu corpo. Falaria sobre fábulas, contaria histórias românticas, as veria dormir. Ouvindo Beethoven, velaria por um tempo o sono delas, e de madrugada, antes do sol raiar, antes do primeiro pássaro cantar, as cobriria com o resto de luar que ainda houvesse, e sairia em silêncio. Como um felino lógico, sensual e saciado, deslizaria pelo cetim azul-celeste dos lençóis, saltaria por sobre todas as metáforas - e sorrindo iria embora.
Enfim, se por acaso fosse Deus, eu com certeza não mais ficaria cuidando do universo e dessas outras coisinhas banais. Não ficaria controlando o destino das pessoas, o tempo, os compromissos, a pressa, o caminho dos planetas, a economia, o cotidiano, o infinito, os genes, a Internet, a gravidade, a geografia...
Não! Eu somente iria amar as mulheres, como elas merecem. E como nunca foram amadas.
Só isso, definitivamente. Nada mais, nada mais!
Para ler mais desse autor visite o site:
PS.: Neste dia especial, como mulher não consegui escrever, por isso coloquei aqui, com os créditos, uma composição desse amigo poeta (que ainda não me conhece) que conseguiu traduzir, e descrever como toda mulher gostaria de ser amada. Muito obrigada!