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28 de janeiro de 2009

Respondendo um Meme

Recebi da Alfandega do fim do Mundo, o Blog do Joeldo a seguinte tarefa:

1-Agarrar o livro mais próximo;
2-Abrir na página 161;
3-Procurar 5ª frase completa;
4-Colocar a frase no blog;
5-Repassar pra 5 pessoas.

O livro mais próximo é “Amor, liberdade e solicitude: uma nova visão sobre os relacionamentos.” de OSHO, tradução Leonardo Freire. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. (venho tentando insistentemente terminar de ler este livro).
Na página 161 a 5ª frase [e subsequentes] diz:

"O dinheiro é algo muito estranho. Você pode acumulá-lo, e esse é o segredo mais estranho do dinheiro. Não se pode acumular laticínios, não se pode acumular hortaliças. Se uma comunidade tiver mais hortaliças, precisará dividí-las com outra que não tenha hortaliças suficientes. Mas o dinheiro pode ser acumulado. E, se uma comunidade fica mais rica do que outra, pela porta dos fundos surge a pobreza, a riqueza e todo o pesadelo do capitalismo, e as classes baixas e altas e o desejo de dominar. Se uma for rica, poderá escravizar outras comunidades. O dinheiro é um dos inimigos do ser humano."
Estou curiosa pra saber o que estão lendo os amigos virtuais:

2 de setembro de 2008

Denunciando Plágio

Estou aborrecida, extremamente indignada!
Sei que na Internet quase tudo é possível. Pode-se encontrar coisas boas e ruins. Sei que é necessário discernimento e muito bom senso pra discriminar "alhos de bugalhos".
Sempre tive muito cuidado em pesquisar e confirmar a autoria, quando recebo, leio ou encontro algo interessante que queira publicar em meu blog. Gosto da idéia de universalizar a cultura com uso da web, mas não concordo com plágios e imitações.
Ainda acredito na ética e na justiça, portanto estou dedicando este espaço para a denúncia de mau uso e plágio indiscriminado na blogosfera.
Em 28 de fevereiro de 2007 publiquei o poema "Os homens bons, onde estão?" do meu amigo Joeldo Holanda, publicado pela primeira vez em 1999 pela editora poesia diária literatura.
Me autorizou a postar seu poema publicado anteriormente no site Verso & Prosa de outro amigo Fred Matos. Pois bem, esta semana, encontramos o poema estranhamente modificado e postado como de autor desconhecido em http://www.pensador.info/frase/NTE4OTcw/ .
O mais desagradável é que o indigno plagiador ainda não pôde ser identificado.
Apresento o texto original com autoria reconhecida!

Os Homens Bons
Joeldo Holanda
Os homens bons, quase sempre
Têm o rosto nas estrelas
E o coração nos canteiros.
Têm fé no nascer dos sóis,
Têm a alegria nos filhos,
E a esperança nos sapatos.

Os homens bons, fatalmente
Amam mais do que deviam.
Têm mulheres complicadas,
Têm amores de mentira.
Mas são, sobretudo, amados
Como artífices da vida.

Os homens bons, certamente
São puros como as manhãs.
São tímidos como as pedras,
São fáceis como as crianças.
São homens, como os antigos
São máquinas, se convém.

Os homens bons, normalmente,
Saem respirando a vida
E chegam cheirando a trabalho.
Os homens bons, geralmente,
São homens de mulher só.
Não que uma só sempre amassem,
Ou que uma só vez casassem,
Mas é que há um porta-retrato
Na mesa de cabeceira
Enfeitada de memória
Em casa de suas vidas
Que lhes servirá de morada
Após do mundo partirem.

28 de fevereiro de 2007

Homens bons, onde estão?

Joeldo Holanda

Os homens bons, quase sempre
Têm o rosto nas estrelas
E o coração nos canteiros.
Têm fé no nascer dos sóis,
Têm a alegria nos filhos,
E a esperança nos sapatos.
Os homens bons, fatalmente
Amam mais do que deviam.
Têm mulheres complicadas,
Têm amores de mentira.
Mas são, sobretudo, amados
Como artífices da vida.
Os homens bons, certamente
São puros como as manhãs.
São tímidos como as pedras,
São fáceis como as crianças.
São homens, como os antigos
São máquinas, se convém.
Os homens bons, normalmente,
Saem respirando a vida
E chegam cheirando a trabalho.
Os homens bons, geralmente,
São homens de mulher só.
Não que uma só sempre amassem,
Ou que uma só vez casassem,
Mas é que há um porta-retrato
Na mesa de cabeceira
Enfeitada de memória
Em casa de suas vidas
Que lhes servirá de morada
Após do mundo partirem.

1 de fevereiro de 2007

Momento de Poesia


Palavra de Amor

Joeldo Holanda

Amor é resto de palavra
Que insiste em se recompor
E quando a palavra fala
Silêncio cala - é o amor.

Amor é palavra surda
Cheia de dor e esplendor
Infame, rasa, absurda
Assim é palavra de amor.

Amor é palavra solta
Da boca do criador.
E, se o som sai, e não volta
Palavra é bater-se à porta
Silêncio é falar de amor.