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18 de junho de 2008

Falso Seqüestro

No golpe, normalmente as ligações são feitas de presídios. Os presos ligam para as vítimas e dizem que seqüestraram um parente. Eles colocam pessoas ao fundo chorando e gritando. Com o susto, as próprias pessoas repassam detalhes pessoais aos falsos seqüestradores.
Geralmente, a quantia exigida no resgate é pequena. Assim, o tempo para que a pessoa que está sendo enganada recolha o dinheiro é mais rápida. Na maioria das vezes, as ligações são feitas aleatoriamente. Mas em alguns casos, os golpistas fazem uma pequena investigação para descobrir informações da família.
A delegada Suzana Machado chama atenção para um modo bastante utilizado pelos golpistas para conseguir informações. “Eles costumam ligar falando que o proprietário da residência ganhou uma promoção. Durante a conversa, as pessoas acabam entregando detalhes. Dias depois, os golpistas utilizam as informações para aplicar o trote”, alertou Suzana Machado.
A delegada pede à população que qualquer pessoa que seja vítima do falso seqüestro informe a DRS. “Todos os trotes têm que ser registrados. Só conseguimos prender os criminosos por meio das ocorrências”.
Dicas
Para não cair no golpe, a polícia recomenda:
- Evitar atender ligações a cobrar, principalmente se for de madrugada.
- Se a pessoa tiver o aparelho que registra o número do telefone de quem está ligando, desconfiar de ligações com o prefixo do Rio de Janeiro.
- Ao receber um telefonema sobre seqüestro, tente entrar em contato com a pessoa que estaria em mãos dos seqüestradores.

Uma noite de cão!

Ser acordada à uma hora da manhã por sua mãe desesperada por ter recebido uma ligação a cobrar relatando um sequestro...
Ser a filha mais velha e ter apenas uma irmã que perdeu o celular e se mudou no último fim de semana... Não tem preço!
Foi mesmo uma noite de cão! Cão policial!
Parece brincadeira, principalmente quando não acontece com a gente...

Infelizmente, aconteceu comigo hoje!
E por mais que eu seja bem informada, descolada, independente; confesso que foi muito difícil ver minha mãe passando mau, e continuar mantendo a mente no controle do corpo.
Tive que me conservar firme (só Deus sabe como foi difícil) dirigir da minha casa a 16 km da casa da minha mãe, e seguir mais 15 km até a casa da única irmã, para ter certeza de que era apenas um trote e que estava tudo bem.
Manter a calma e o pensamento otimista, dirigindo no meio da madrugada e procurando confortar a mãe ao mesmo tempo, foi uma tarefa muito difícil.
Graças a Deus tudo terminou bem!
Acordamos, às 3 horas da madrugada, minha irmã e minha sobrinha de 2 anos , que nos atenderam entre sonolentas e surpresas.
Finalmente, entre risos e lágrimas nos abraçamos e renovamos nossos laços de amor a Deus.