14 de abril de 2008

Eu confesso!

Durante todos esses dias em que estive ausente, tenho pensado na resposta àquela pergunta que coloquei na chamada pra blogagem coletiva:
O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil?
Confesso, realmente não tenho resposta ainda. Tenho pesquisado e lido sobre vários aspectos desta questão, mas infelizmente, percebi que efetivamente não tenho feito nenhuma contribuição pra diminuir ou acabar com o analfabetismo no meu bairro, cidade e muito menos no Brasil.
Estou perplexa e envergonhada!
Achava que as pequeninas iniciativas que apresentei durante toda a minha incentivando às pessoas a estudarem e buscarem maiores conhecimentos e qualidade de vida me fariam sentir orgulhosa como cidadã. Pois é, nada disso fez realmente diferença. Que pena!

1 de abril de 2008

Açougueiro? Cidadão!

Por Francisca Azevedo e adaptado por Luiza Helena

O fundador do Açougue Cultural T-Bone é Luiz Amorim, 41 anos. Luiz trabalhou como vigia e engraxate antes de ser contratado, aos 12 anos, por um pequeno açougue na 312 norte.
Durante o tempo em que morou nos fundos da loja, lia para passar o tempo. Acabou apaixonado pelos livros.
"Fui alfabetizado aos 16 anos, li meu primeiro livro aos 18 e depois comecei a ler muito."
"Meu primeiro livro foi um gibi de filosofia. Eu li e não entendi, mas achei interessante e aí comecei a ter essa compulsão pela leitura. Então, como eu morava no açougue e não tinha pra onde ir, eu fechava a loja e ia ler. E lia uma média de 10 a 15 livros por mês. O mundo mudou pra mim em todos os sentidos. Quando você faz uma coisa e se dá muito bem, você acredita que as pessoas fazendo também vão ser melhores. Foi aí que comecei essa campanha pra incentivar a leitura."
Quando, em 1994, os antigos donos do açougue resolveram vender a empresa, Luiz comprou e transformou a loja no primeiro açougue-biblioteca do mundo.
O acervo cresceu e quando beirava os 10 mil volumes, a vigilância sanitária interditou a loja. Considerou anti-higiênico que livros fossem acondicionados tão perto das carnes cruas.
Luiz Amorim diminuiu o acervo do T-Bone, mas não desistiu de sua biblioteca.
Em 2003 alugou duas lojas na SQN 712/13 e criou a ONG Projetos Culturais T-Bone. Encheu o espaço de estantes e, em pouco tempo, já contabilizava mais de 20 mil exemplares, além da excelente biblioteca, também uma Casa de Cultura, local de vários eventos culturais.

O quê eu posso fazer?

Pesquisando na Wikipédia olha o que aprendi:

Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que mesmo tendo aprendido a decodificar minimamente a escrita, utiliza geralmente frases curtas e não desenvolve a habilidade de interpretação de textos.
Analfabeto funcional pode ser definido também como o individuo maior de quinze anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos.
Segundo dados recentes (Instituto Paulo Montenegro), no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 75% da população, ou seja, somente 25% da população é alfabetizada plenamente.
Isso se deve à baixa qualidade dos sistemas de ensino (tanto público, quanto privado), ao baixo salário dos professores, à falta de infra-estrutura das instituições de ensino e à falta do hábito da leitura do brasileiro, ou até mesmo a falta de vontade do mesmo.
Em alguns países desenvolvidos esse índice é inferior a 10% (Suécia, por exemplo).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Analfabetismo_funcional

25 de março de 2008

Amanhecendo e vivendo

A cada novo amanhecer meu coração se enche de alegria...
Melhores dias, cores, flores e talvez até amores...
Mesmo que ainda sofra os restos de nostalgia e frustração,
Creio que enquanto há vida a esperança permanecerá acesa!
Mesmo que neste momento ainda não possa perceber,
Sei que novos e melhores dias virão!

18 de março de 2008

A beleza está nos olhos de quem vê?

Uma mente cheia de sons, cores e livros pode sonhar como parábolas ou metáforas de uma vida possível?
Sonhos de longa metragem ou de seriados.
Imagens buscando ser contadas e ouvidas.
Certezas e incertezas em busca da verdade.
Palavras em busca de um autor.
Coragem de ser quem sou: apenas uma mulher que sonha e crê.

Sou grata pelo que vejo e desejo.
Coração de papel, sangue de tinta, dedos esferográficos.
Um sonho de liberdade e o medo de ser quem sou: apenas uma garotinha.
Dias melhores virão!