25 de julho de 2008

Instantes de frustração


Ontem à noite seguia em meu carro, tranquilamente de volta pra casa. Avistei uma meia lua resplandescente combinando perfeitamente com as luzes da cidade.
Quem conhece Brasília sabe que os mais breves passeios nos levam a percorrer quilometros de asfalto. Naquele ponto da estrada um pouco mais alto era possível ver essa imagem encantadora.
Fiquei paralisada por alguns segundos diante de tão maravilhosa composição, quando lembrei que minha máquina fotográfica estava ali tão perto na bolsa...
Mas, a rodovia não tem acostamento, este bairro não é seguro, se parar, corro risco de assalto ou acidente... Eu sempre soube que sou insegura, mas essa noite consegui me superar!
Com a máquina numa mão e o volante na outra tentei frustantemente registrar aquela cena maravilhosa. Diminui a velocidade, quase parei, quando olhei ao redor tremi e não consegui efetuar o registro.
Mesmo que utilize os melhores adjetivos e pesquise palavras adequadas pra descrever as emoções que senti naquela noite, será impossível retornar àquele intante, àquela vista, o momento passou, agora restam-me somente as lembranças...

22 de julho de 2008

Quem me dera!

Nem sei o que está acontecendo comigo...
Às vezes fico assim, meio sem assunto, sem graça,
Pensamento solto, borboleteando daqui pra ali...
Tantos planos, sonhos e programações
Sinto-me perdida na divagação...
Visitando os blogs amigos, vejo muita novidade, contestação...
Fico encantada com a criatividade e o talento de tantas pessoas
Sinto-me pequenina,
Uma sementinha sonhando desabrochar...
Trago comigo muitos anseios, desejos e vontades
Falta-me coragem pra recomeçar
Iniciativa e determinação...
Falo, digo, repito sem pestanejar...
Eu quero, eu posso!
Quem me dera!

17 de julho de 2008

Quero ser livre!


Rir é arriscar-se a parecer tolo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Buscar o próximo é arriscar-se ao envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar-se a rejeição.
Apostar nos sonhos é arriscar-se a passar por rídiculo.
Amar é arriscar-se a não ser retribuido.
Seguir em frente, apesar das dificuldades, é arriscar-se a fracassar.
Mas os riscos devem ser assumidos, pois o maior perigo na vida é o de não arriscar nada.
Pode evitar o sofrimento e a tristeza, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, ou amar.
Presa à sua segurança, é uma escrava.
Apenas uma pessoa que assume riscos é livre.


Fonte: John Maxwell, Arte de influenciar pessoas.

11 de julho de 2008

Saudade

Marelson Bueno

Existem pessoas
que acertam o nosso coração como uma flecha.
Surgem tão de repente...
Nos surpreendem com suas atitudes
assim gostaríamos de estar sempre perto
uma das outras,
São como a brisa suave de uma noite perfeita.
Entram em nossas vidas de mansinho...
Sorrateiramente...
Ocupam um espaço dentro do peito...
um lugar especial...
Como amores vividos e nunca esquecidos...
Amigos anjos, bençãos demais!!!
Trazendo cor e alegria onde tudo parece cinza.
Amizades que não deveriam desaparecer jamais da nossa vista...
Pessoas que deixam marcas profundas.
Nomes que estão escritos em nosso coração.
Pessoas especiais que vamos guardar
para o resto de nossas vidas...
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Esqueci de destacar que este poema foi meu amigo Marelson Bueno quem escreveu. Havia publicado no dia 16/07/2007 com o título de "Um poeta escreveu".

7 de julho de 2008

Um fio de esperança


Na esperança de não perder a direção
corro apressada sinalizando...
também vou, dá uma chance!
Sonhando em chegar ao meu lugar
sempre atrasada, sempre contente
trabalho, insistentemente...
Nunca desisto, quero chegar!
Felizmente, ele parou!

Junto comigo, outros passageiros
ansiosos, empurrando, investindo...
lutando pra viajar!
Me agarro fortemente
e o balanço insistente
ameaça me abandonar...
Nem adianta tentar!
Sei onde quero chegar!