7 de agosto de 2008

A vida é dura pra quem é mole!

Minha amiga Grace Olson citou esta frase de Charlie Chaplin e eu concordo plenamente.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.


Bom dia e Bom humor para todos!

4 de agosto de 2008

Muito prazer em conhecê-la!

Em meus dias prazerosos de férias em Belo Horizonte, uma graciosa surpresa me ocorreu. Quando menos esperava, enquanto passeava em busca de novas leituras, próximo a livraria da travessa, quem tive o imenso prazer em conhecer?

Henriqueta Lisboa (1901-1985), poeta mineira considerada pela crítica um dos grandes nomes da lírica modernista, dedicou-se à poesia, ensaios e traduções. Foi a primeira mulher eleita para a Academia Mineira de Letras em 1963. Em 1984, recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra. Poeta sensível, dedicou sua vida à poesia. Sobre sua poesia, Drummond nos deixou o seguinte testemunho: “Não haverá, em nosso acervo poético, instantes mais altos do que os atingidos por este tímido e esquivo poeta.”

Para conhecer melhor e ler algumas das suas poesias podemos visitar a página construída pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFGM: http://www.letras.ufmg.br/henriquetalisboa/


Prisioneira da Noite

Eu sou a prisioneira da noite.
A noite envolveu-me nos seus liames, nos seus musgos,
as estrelas atiraram-me poeira nas pestanas,
os dedos do luar partiram-me os fios do pensamento,
os ventos marinhos fecharam-se ao redor da minha cintura.

Quero os caminhos da madrugada e estou presa,
quero fugir aos braços da noite e estou perdida.
Onde fica a distância? Dizei-me ó Peregrinos,
onde fica a distância da qual me chegam misteriosos apelos?
Alguém me espera, alguém me esperará para sempre,
porque sou a prisioneira da noite.

[...]
Oh! Quem me ensina os caminhos da madrugada?
Porque não se acendem agora, sim, os candelabros das igrejas?
Porque não se iluminam as casas onde há noivos felizes?
Porque de tantas estrelas do céu ao menos uma não se desprende
para vir pousar no meu ombro como um sinal de esperança?
Tenho um encontro marcado há longo, longo tempo ...
Mas não chegarei porque sou a prisioneira da noite.

LISBOA, Henriqueta. Prisioneira da noite. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1941.

28 de julho de 2008

Férias!

Nada como uma pausa na correria do dia a dia, uma paradinha pra meditação, reflexão, contemplação... Voltar no tempo, rever amigos, matar saudades, jogar conversa fora...
Visitar lugares, sem pressa de ir e muito menos de voltar!
Parece muito difícil, mas na verdade não é, basta aproveitar a oportunidade e viver cada dia como se fosse único. Cuidar de cada coisa na hora "certa", nunca deixar pra depois...
Já me senti, muitas vezes, escrava do tempo...
Mas hoje estou tentando uma nova maneira, experimentando meus 8 dias de recesso, como se pudessem ser vividos como uma eternidade.
Outras vezes, gastei minhas férias em preparativos e preocupações, planejamentos e decepções. Acabaram tão depressa que não teve graça, nem consegui fazer o que desejava, nem pude ver quem me fazia sentir saudades, perdi a chance, continuei apenas com as lembranças...


Pois dessa vez tudo vai ser diferente, não sei se vou "acertar ou errar a mão", e se tudo não der certo? Tudo bem! Sei que hoje está sendo ótimo!

25 de julho de 2008

Instantes de frustração


Ontem à noite seguia em meu carro, tranquilamente de volta pra casa. Avistei uma meia lua resplandescente combinando perfeitamente com as luzes da cidade.
Quem conhece Brasília sabe que os mais breves passeios nos levam a percorrer quilometros de asfalto. Naquele ponto da estrada um pouco mais alto era possível ver essa imagem encantadora.
Fiquei paralisada por alguns segundos diante de tão maravilhosa composição, quando lembrei que minha máquina fotográfica estava ali tão perto na bolsa...
Mas, a rodovia não tem acostamento, este bairro não é seguro, se parar, corro risco de assalto ou acidente... Eu sempre soube que sou insegura, mas essa noite consegui me superar!
Com a máquina numa mão e o volante na outra tentei frustantemente registrar aquela cena maravilhosa. Diminui a velocidade, quase parei, quando olhei ao redor tremi e não consegui efetuar o registro.
Mesmo que utilize os melhores adjetivos e pesquise palavras adequadas pra descrever as emoções que senti naquela noite, será impossível retornar àquele intante, àquela vista, o momento passou, agora restam-me somente as lembranças...

22 de julho de 2008

Quem me dera!

Nem sei o que está acontecendo comigo...
Às vezes fico assim, meio sem assunto, sem graça,
Pensamento solto, borboleteando daqui pra ali...
Tantos planos, sonhos e programações
Sinto-me perdida na divagação...
Visitando os blogs amigos, vejo muita novidade, contestação...
Fico encantada com a criatividade e o talento de tantas pessoas
Sinto-me pequenina,
Uma sementinha sonhando desabrochar...
Trago comigo muitos anseios, desejos e vontades
Falta-me coragem pra recomeçar
Iniciativa e determinação...
Falo, digo, repito sem pestanejar...
Eu quero, eu posso!
Quem me dera!