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4 de junho de 2008

De Volta Pra Casa


Cássia Eller
Mudaram as estações
Nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente

Se lembra quando a gente chegou a um dia acreditar

Que tudo era pra sempre, sem saber
Que o pra sempre, sempre acaba

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou

Quando penso eu alguém, só penso em você
E ai então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora
Tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

25 de maio de 2008

Tocando em Frente

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz



Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

28 de novembro de 2007

Eu não existo sem você

Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver

Não há você sem mim
Eu não existo sem você

9 de novembro de 2007

Meu jardim!

Encontrei uma música, parece que foi feita pra mim.
Ainda não ouvi, mas sua letra é linda e simboliza o momento que estou vivendo.
Chama-se "Meu jardim" e foi escrita por um músico chamado Vander Lee

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim...
Estou cuidando de mim!

26 de setembro de 2007

A Lista

Oswaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais ...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar ...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?

Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você ...

Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver ...

Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você ...

15 de maio de 2007

Momento Musical

Metade Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o seu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo, a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia a outra metade é canção.

Que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

10 de maio de 2007

Dormi na Praça

Minha foto fez lembrar da música "Dormi na praça!"
Eu caminhei sozinho pela rua
Falei com as estrelas e com a lua 
Deitei no banco da praça, tentando te esquecer 
Adormeci e sonhei com você 
No sonho, você veio provocante 
Me deu um beijo doce e me abraçou 
E bem na hora "h", no ponto alto do amor 
Já era dia, o guarda me acordou 
Seu guarda, eu não sou vagabundo 
Eu não sou delinquente 
Sou um cara carente 
Eu dormi na praça pensando nela
o e Marroneminhei sozinho pela rualei com as estrelas e com a lua
Deitei no banco da praça
Tentando te esquecer
Adormeci e sonhei com você
No sonho você veio provocante
Me deu um beijo doce, me abraçou
E bem na hora H, no ponto alto do amor
Já era dia o guarda me acordou
Seu guarda eu não sou vagabundo
Eu não sou delinquente, sou um cara carente
Eu dormi na praça, pensando nela...

5 de abril de 2007

Homenagem a um amigo.

Um músico, um poeta, uma amigo, enfim um irmão.
"E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará:" Tiago 5:15a.
Notícias e pontos para intercessão pelo nosso querido Zazo no site: http://www.jesusvive.org.br/website.php

Um pouco da história desse amigo.
Na certidão de nascimento de Zazo consta a expressão “nascido no Distrito Federal”. É que em 15 de abril de 1960, o Rio de Janeiro vivia seus últimos dias de DF. O pai coloca-lhe o nome bíblico de Eleazar (Deus ajudou), mas a irmã Eliane, na época com dois anos, não consegue pronunciar e diz “Zazo”, apelido familiar que vai marcar sua trajetória pra sempre. O ambiente em casa é extremamente musical. O pai toca piano nos cultos da Igreja Batista em Acari, subúrbio carioca. A mãe vive a cantarolar hinos tradicionais, às vezes assobiando, às vezes exagerando nas fermatas. A infância em Coelho Neto é regada a peladas de rua, campeonatos de botão, bandeirinha e muita música. O pai tem “encontro marcado com o jazz” toda quarta-feira pela Rádio MEC, às nove da noite, e faz questão que Zazo ouça jazz e blues. Ouvindo concertos de Vivaldi para flauta e orquestra, Zazo aprende a assobiar, inclusive imitando o trinado daquele instrumento.
Em 1980, vem para Brasília, onde se vê acolhido em família pela Igreja Batista Central de Taguatinga. É ali que conhece Doca, que na época formava dupla musical com a amiga Miriam. Zazo, Doca, Miriam, Hélio e Léa (irmãos de Miriam) formam um grupo vocal interessante, com arranjos feitos nas cordas do violão. A amizade de Zazo com Doca cresce e nunca mais se desfaz. Em 1983, eles se casam e passam a freqüentar os cultos da Terceira Igreja Batista do Plano Piloto, onde formam o grupo vocal “Louvor Ilimitado”, algo sem formação fixa (daí o nome Ilimitado).

Quem é Esse?
Letra e Música: Zazo

Com voz de compaixão e um brilho no olhar
Eu vi a sua mão sobre mim e ouvi o seu falar
Quem é esse que me olha assim?
Quem é esse que fala assim?
Quem é esse ... que me ama assim?
É Jesus .
Com voz de compaixão e um brilho no olhar
Eu vi a sua mão sobre mim e ouvi o seu falar
Quem é esse que me olha assim?
Quem é esse que fala assim?
Quem é esse ... que me ama assim?
É Jesus .Deixo-vos a paz...


Zazo, o nego

Ele vinha feliz e contente com seu boné “zerado”. Não era um boné como os outros. Era de um time de basquetebol americano, NBA, um dos mais respeitados entre os garotos de sua idade. Tinha, então, doze anos. E todo garoto de doze anos gostava de boné. Quem não usava, de um jeito ou de outro, parecia admirar aqueles que o faziam. Um boné de qualquer time da NBA ficaria em torno de seus dezessete reais, num tempo em que o real valia quase três vezes mais do que vale hoje. Conseguira por sete! O avô lhe dera cinco, os outros dois surgiram pela obra e graça de momentos felizes. De fato, o preço fora seis e noventa, mas onde se contam dez centavos de troco nessas alturas? Merecia uma espécie de comemoração. Um boné desses, lindo, novinho, cheio de moral, nesse preço, era – no mínimo – uma façanha! Ainda mais se pensasse no quanto era difícil se obter dinheiro por aqueles dias de governo FHC. De repente, o inesperado, o absurdo acontece: num momento em que não havia quem o defendesse, em sua própria quadra, passam dois sujeitos perversos, desocupados e – como não poderia deixar de ser – muito mais velhos, na faixa de seus vinte anos. - Me dá esse boné, garoto! A voz e a frase, ambas tão duras, penetram a alma, e o menino sente o corpo gelar. Sem ação ou reação, vê-se, numa fração de momento, humilhado, invadido, agredido fisicamente e – o que é pior – sem o boné. É então que se percebe criança, fraco, indefeso, no lugar do adolescente que até então julgava ser. As lágrimas vêm com força: irrompem incontrolavelmente. Surge um mal-estar, seguido de um terrível sentimento de incapacidade, fraqueza, raiva, culpa, injustiça, vingança, tudo ao mesmo tempo... a dor moral de se ver humilhado dói mais do que a dor física. A perda da autoconfiança aflige mais que a do boné. Não sabe explicar o que sente. Tudo faz um turbilhão de pensamentos. Cenas assim marcam a história da gente. Quem, quando criança, não se viu algum dia numa situação parecida de alguma forma como essa? Um momento em que estivesse assustado, fraco, indefeso, humilhado...? Quem não foi algum dia vítima da violência ou do abuso de força? Qual de nós não leva para a vida adulta experiências de medo ou culpa trazidas da infância. Elas ficam, não importa quantos anos de idade você tenha. Mas, para a infelicidade daquele que veio para roubar, matar e destruir, o garoto era um filho de Deus, alguém que vivia debaixo da graça do Pai. O boné se fora, mas a cabeça estava lá e, dentro dela, a mente que se lembraria da Palavra “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece.” ou ainda “Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.” Mais tarde saberia por que o Senhor não o livrara daquela momentânea tribulação. Dentro dele, havia algo que o ladrão não conseguira roubar: a paz. como os outros. Era de um time de basquetebol americano, NBA, um dos mais respeitados entre os garotos de sua idade. Tinha, então, doze anos. E todo garoto de doze anos gostava de boné. Quem não usava, de um jeito ou de outro, parecia admirar aqueles que o faziam. Um boné de qualquer time da NBA ficaria em torno de seus dezessete reais, num tempo em que o real valia quase três vezes mais do que vale hoje. Conseguira por sete! O avô lhe dera cinco, os outros dois surgiram pela obra e graça de momentos felizes. De fato, o preço fora seis e noventa, mas onde se contam dez centavos de troco nessas alturas? Merecia uma espécie de comemoração. Um boné desses, lindo, novinho, cheio de moral, nesse preço, era – no mínimo – uma façanha! Ainda mais se pensasse no quanto era difícil se obter dinheiro por aqueles dias de governo FHC. De repente, o inesperado, o absurdo acontece: num momento em que não havia quem o defendesse, em sua própria quadra, passam dois sujeitos perversos, desocupados e – como não poderia deixar de ser – muito mais velhos, na faixa de seus vinte anos. - Me dá esse boné, garoto! A voz e a frase, ambas tão duras, penetram a alma, e o menino sente o corpo gelar. Sem ação ou reação, vê-se, numa fração de momento, humilhado, invadido, agredido fisicamente e – o que é pior – sem o boné. É então que se percebe criança, fraco, indefeso, no lugar do adolescente que até então julgava ser. As lágrimas vêm com força: irrompem incontrolavelmente. Surge um mal-estar, seguido de um terrível sentimento de incapacidade, fraqueza, raiva, culpa, injustiça, vingança, tudo ao mesmo tempo... a dor moral de se ver humilhado dói mais do que a dor física. A perda da autoconfiança aflige mais que a do boné. Não sabe explicar o que sente. Tudo faz um turbilhão de pensamentos. Cenas assim marcam a história da gente. Quem, quando criança, não se viu algum dia numa situação parecida de alguma forma como essa? Um momento em que estivesse assustado, fraco, indefeso, humilhado...? Quem não foi algum dia vítima da violência ou do abuso de força? Qual de nós não leva para a vida adulta experiências de medo ou culpa trazidas da infância. Elas ficam, não importa quantos anos de idade você tenha. Mas, para a infelicidade daquele que veio para roubar, matar e destruir, o garoto era um filho de Deus, alguém que vivia debaixo da graça do Pai. O boné se fora, mas a cabeça estava lá e, dentro dela, a mente que se lembraria da Palavra “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece.” ou ainda “Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.” Mais tarde saberia por que o Senhor não o livrara daquela momentânea tribulação. Dentro dele, havia algo que o ladrão não conseguira roubar: a paz.

____________________________________


Quem me conhece, bem sabe, numa hora de luta ou de dor, fico sem palavas, por isso no desejo de homenagear esse amigo que luta pela vida e prepara o testemunho de amor, deixo aqui registradas algumas palavras retiradas do site do grupo musical Céu na Boca. Quem quiser saber um pouco mais ou mesmo ouvir algumas de suas composições, pode visitar no endereço: http://www.ceunaboca.com.br/

22 de março de 2007

É a vida, é bonita!

O que é o que é?
Composição: Gonzaguinha
Eu fico com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar.. (E cantar e cantar...)
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei... (Eu sei...)
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
__________________________

Obrigada Senhor!
Não sei o que seria de mim sem o Senhor...
Acho que nem teria existido! risos...
Sou grata pela vida, pelo ar que respiro, pela água,
pelo sol e a sua energia.
Sou grata por tudo e todos
que tem participado da minha existência e da vida até hoje.
Obrigada Jesus!

21 de fevereiro de 2007

Música, o sonho de um amigo.

Luiza Helena

A vida é plena de sonhos, alimento da alma, que fazem de nós seres únicos, criativos, crescemos enquanto sonhamos com as possibilidades... Sem sonhos a alma adoece, empalidece, fica triste ou amargurada; por isso eu digo e reafirmo, nunca deixe de sonhar, e não deixe seu sonho escondido, tão bem guardado, que nem mesmo, você o encontre quando quiser realizar.
Alimentar um sonho, fazê-lo crescer e aparecer, dá trabalho; é preciso acreditar, ninar, proteger, acalentar. É necessário tempo e dedicação pra fazê-lo florescer. Como um jardim que se prepara, antes da primavera cobrir sua vida de cores, muito trabalho, pra preparar a terra, retirar as pedras, adubar, semear, retirar as ervas daninhas que teimam em incomodar o crescimento daquele sonho pequenino como muda nova que precisa de carinho e cuidados. O seu sonho leva tempo, que só a natureza pode controlar, é preciso esperar, torcer, vibrar, aguar diariamente com perseverança e dedicação.
Ainda mais importante é a fase da colheita que será proporcional ao tempo e amor dedicados, ao cuidado na escolha das sementes, ao adubo fortalecedor da fé, crendo naquilo que não se vê, transformando sonhos em realidade, sementes em botões e finalmente colorindo seu olhar com as mais belas cores que se podem conhecer.
Uma coisa ainda preciso dizer, a melhor parte é o momento de ver outros olhos coloridos, brilhantes pela oportunidade de ver e compartilhar do seu sonho realizado. É como o mistério de amar e ser amado, simplesmente dar, sem esperar receber, ser livre e escolher acreditar.
Conheço uma pessoa que sonha, como muitos de nós sempre sonhamos e diante das dificuldades do dia-a-dia, guarda carinhosamente este sonho, como se acalenta um bebê frágil e inseguro.
Queria dizer pra esse amigo, não deixe seu sonho morrer, alimente-o com esperança e persistência. Cuide do seu sonho como uma preciosidade, uma jóia rara; mas, não deixe seu sonho guardado, como quem tem medo de vê-lo roubado. Os sonhos existem para ser concretizados, trabalhados, transformados...
Por isso hoje, eu trago uma pequena contribuição, deixo aqui a semente encontrada no acervo de um amigo. A música como o sonho nunca pode ficar escondida, ela tem o que dizer, ela fala ao coração, não posso negar que aguardo ansiosa e com paixão, pra ver e ouvir esta poesia florescer, colorindo o meu dia de amor e alegria. Uma letra que fala se sonhos e amores, talvez perdidos ou esquecidos que teima em marcar sua passagem no planeta.
Obrigada Paulo Henrique, creia no seu sonho...
"Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só; mas sonho que se sonha junto, é realidade." Raul Seixas

Se você quer
Saber aonde estou
É muito fácil
Ainda estou aqui

Mas olha só
Quanto tempo passou
Não mudei nada
Só envelheci

E um dia a gente poderia se encontrar
Pra falar coisas do tempo que a gente se conheceu
Não sei como eu deixei você partir pra não voltar mais
Nunca disse que te amo, você sabe, nem preciso falar

Te esquecer
Nem se eu tentasse
Eu te guardei
No meu coração

E é tão fácil
Gostar assim de você
Parece até
Que isso é paixão

A saudade que não se toca e insiste em ficar
Toda noite me procura acho que quer me namorar
Sei que ela só vai embora quando te encontrar
Nunca disse que te amo, você sabe, nem preciso falar

Se você quer
Saber pra onde vou
É muito fácil
Eu vou ficar aqui

Te esperando
E não vou desistir
Mesmo que o tempo
Demore a passar

Hoje à noite
Eu vou sonhar com você
E no meu sonho
Não vou te soltar

E vamos juntos
Pra outra estação
Pegar um trem
Até o pôr do sol

9 de fevereiro de 2007

Eu sou minha

Cássia Eller - 1º De Julho
Renato Russo
Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E nos teus braços que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais a tua insensatez
O que fazes sem pensar aprendeste do olhar
E das palavras que eu guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes, não me julgues
Não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto, eu não sou assim
Ninguém sabia e ninguém viu
Que eu estava a teu lado então
Sou fera, sou bicho, sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha e não de quem quiser
Sou Deus, tua deusa, meu amor

4 de fevereiro de 2007

Amanhã


Guilherme Arantes
Amanhã, será um lindo dia, da mais louca alegria 
Que se possa imaginar 
Amanhã, redobrada força pra cima, que não cessa 
Há de vingar 
Amanhã, mais nenhum mistério, acima do ilusório 
O astro-rei vai brilhar 
Amanhã a luminosidade, alheia a qualquer vontade 
Há de imperar 
Amanhã está toda esperança por menor que pareça 
Existe, e é pra vicejar 
Amanhã, apesar de hoje, será a estrada que surge 
Pra se trilhar 
Amanhã, mesmo que uns não queiram será de outros que esperam 
Ver o dia raiar 
Amanhã, ódios aplacados, temores abrandados, será pleno. 
Gravadora: 2016, Coaxo do Sapo - http://coaxo.com/
Copyright: Warner Chappell 1977
Amanhã está toda esperança por menor que pareçaxiste, e é p'ra vicejarAmanhã, apesar de hoje, será a estrada que surge'ra se trilhar
Amanhã, mesmo que uns não queiram será de outros que esperam
Ver o dia raiar
Amanhã, ódios aplacados, temores abrandados,
será pleno.

1 de fevereiro de 2007

Música para os meus ouvidos

Ando meio desligado
Arnaldo Baptista - Rita Lee - Sérgio Dias
Ando meio desligado
Eu nem sinto meus pés no chão
Olho e não vejo nada
Eu só penso se você me quer
Eu nem vejo a hora de lhe dizer

Aquilo tudo que eu decorei

E depois o beijo que eu já sonhei
Você vai sentir, mas...
Por favor, não leve a mal
Eu só quero que você me queira
Não leve a mal...

28 de janeiro de 2007

Meu reencontro...


Ele nem sabe ainda, mas, nossa história de amor começou muito antes, exatamente por volta de 85, quando conheci sua poesia e suas canções. A letras românticas falando daquele amor platônico, tão distante tão real, fizeram parte de minha adolescência, me acompanharam, a cada namoro rompido e cada reconciliação.
Muitos encontros e desencontros ocorreram enquanto eu estudava e começava a trabalhar, por volta dos 19 anos. Buscando conhecer a vida e as pessoas, me relacionava com uns e outros, tentando achar a minha alma gêmea... Não cansava de buscar, procurava em todos os lugares, teatros, bailes, no trabalho, na igreja, nos bares...
Enquanto isso curtia as baladas ao som suave da sua música, às vezes, pensava que ele escrevia especialmente para mim, com meus conflitos juvenis, dificuldades, timidez e rejeições. Não entendia como ele conseguia, a cada novo lançamento, tratar especialmente daquele momento da minha vida, e ao mesmo tempo tinha certeza de que ele só estava declamando melodias a partir dos seus próprios sentimentos.
Isso mesmo, o poeta na sua simplicidade de artista consegue traduzir e expressar a alma do povo. Somos todos iguais, feitos de corpo, alma e sentimentos... Cada um é único e especial, mas ao mesmo tempo Arantes conseguia dar palavras suaves e fortes, tristes e otimistas, apaixonadamente romântico como alguém que ama, sobretudo, a vida.
Pois é, acho que estou enrolando muito...rsrs...
Nosso primeiro encontro aconteceu por volta de 86 ou 87, se não me falha a memória!
No Grande Circular (uma casa de espetáculos em Brasília, muito singular, pois o palco ficava no picadeiro como um circo e as arquibancadas rodeavam em meia lua, era utilizado para muitos tipos de apresentação e oferecia um preço considerado popular naquela época devido à campanhas de incentivo à cultura. Deixou saudades...) o show foi anunciado com grande antecedência, e eu e três amigas do trabalho combinamos de comprar os ingressos antecipados para garantir nossa presença naquele evento imperdível.
Finalmente, apesar de atrasado, saiu o pagamento, comemoramos juntas e depositamos nosso dinheirinho na mão da amiga mais fiel e mais desenvolta. "Pode de deixar, compro nossos ingressos e encontro vocês lá!"
No dia do inesquecível show, não conseguíamos encontrar nossa amiga, faltou ao trabalho, não atendia o telefone... As outras duas me disseram que infelizmente estavam desistindo de assistir ao nosso ícone do momento. Eu falei: "Não podemos perder a primeira apresentação do Guilherme Arantes em Brasília!"
Não teve jeito, tive que ir sozinha, e como sou muito tímida, foi um verdadeiro desafio. Elas disseram que eu não teria coragem, pois é, se arrependeram!. risos... Tiveram que me engolir contando em detalhes as emoções que vivi naquele glorioso encontro.
Vesti e tirei centenas de peças de roupas, imaginando se estaria de acordo, não era de muito sair, sempre estudei bastante, meus melhores amigos são os livros. Não sabia qual seria a forma adequada de comparecer a um evento assim tão importante... para mim! Decidi usar tênis, um jeans básico, a já famosa camiseta branca e por cima, só pra proteger do vento frio da noite, coloquei uma camisa azul que havia seqüestrado no guarda-roupa do meu pai.
Ainda faltava conseguir o ingresso... e agora, como faria?
Peguei o restante das minhas economias e saí, juntei toda a minha "cara de pau" e fui sofrendo no circular até chegar na rodoviária pensando em como iria descobrir um cambista pra comprar o ingresso? Sei lá... Quando chegar eu vejo!
Chegando havia uma fila enorme, as pessoas aguardando para entrarem na sala de espetáculos, e eu ficando com mais medo de não conseguir... tenho uma dificuldade imensa em aceitar frustrações...
De repente... ouvi um grito...
- "Ei moça!..." apressei o passo, o que será?... Tive medo, estava desacompanhada...
- "Péraí... Moça!" ele apressou o passo em minha direção... hoje não é o meu dia ... "Jesus, me protege!", pensei enquanto meu coração disparava...
- "Moça, Quer um ingresso?" nem acreditei no que ouvia, será que é verdade?
- "Moça, tenho ingresso num bom preço!"
Parei e pensei, Jesus é mesmo muito bom! Não só ouviu meu clamor, como providenciou o que eu precisava na hora certa, pois a fila já havia seguido para dentro do teatro e o show estava começando... Consegui ouvir os primeiros acordes enquanto passava apressada pelos portões, os seguranças me encaminhavam na direção do meu assento, cada vez mais pra perto do palco... ???
Meu coração batia mais forte. Será que agüento tanta emoção? O ingresso que aquele rapaz me vendeu era na segunda fila! Me aproximei procurando minha posição e percebi muitas pessoas me olhando, fiquei ruborizada... Nem acreditei no que vi, o locutor avisava que adentrava o palco: o fabuloso Guilherme Arantes! Brilhos de flashs e o som forte do piano, eu já estava chorando de emoção nesta hora...
Finalmente consegui! e o melhor de tudo, estava ali de frente ao meu cantor favorito e entendi porque tanta gente me olhava, assim com admiração... Eu estava exatamente com o mesmo figurino dele, mas como? se perguntavam... Eu comecei a rir e a cantar, como nunca tinha cantado antes... Acho que pensaram que eu era sua amiga ou coisa parecida e tínhamos combinado: tênis, calça jeans, camiseta branca e camisa azul de mangas compridas... Me senti a própria celebridade! E curti, me deliciei, com a minha sorte naquele dia.
Quando a vi...
Logo ali, tão perto
Tão ao meu alcance
Tão distante, tão real ,
Tão bom perfume...
Sei lá!
Sei que estou me prolongando, mas não vou deixar de contar o verdadeiro motivo de estar escrevendo hoje. Nesses mais de 20 anos, trabalhei, estudei, me casei, tive filhas, me formei, amei e fui amada a cada dia; vivi intensamente cada etapa da minha vida... Hoje sou uma quarentona, separada, rejeitada, vendo as rugas surgindo no meu rosto, sentindo a pressão da gravidade cada vez mais forte... Me deprimi, busquei ajuda, já estou em processo de recuperação, afinal; foram 16 anos de vida dedicada à marido e filhas, adiei alguns sonhos, batalhei juntamente com o antigo companheiro em busca de novas conquistas e desafios da vida em família. Considerava o NÓS mais importante do que o EU. Tudo bem, "acertando e errando, mas sempre aprendendo a jogar..."
Nada melhor do que um dia após o outro. Quando menos esperava, vi um anúncio: Guilherme Arantes no Café Cancun em Brasília. Não pude evitar, verifiquei todos os detalhes, me arrumei, foi um encontro importante, não apenas com o poeta que embalou meus sonhos e desencantos com suas belas melodias. Encontrei aquela jovem romântica que sonhava com o príncipe encantado que a tiraria deste mundo e a levaria para reinar numa terra cheia de leite e mel. Sou grata a Deus por minha família, saúde e vida.
Estou aqui retomando um antigo amor... Amor pela letra, pela poesia, a arte de escrever e contar histórias cheias de emoção. Obrigada Guilherme Arantes, nosso show foi lindo! Cheio de fortes emoções, chorei, sorri, amei! Obrigada por não ter desistido de escrever suas canções, sinto pelos discos não vendidos, sinto por nosso mundo estar cheio de pirataria e dominado pelos marqueteiros de plantão. Não me importo se você não aparece na televisão. Acredito em você e no seu sonho de valorizar nossa própria cultura, de dar sua cor e seu som tão verdadeiro à MPB.
Entra em cena
Faz seu número
Faz meu gênero
Ser seu fã nº1
Ali, no gargarejo
Jogando beijo.

Obrigada também pela foto! Valeu a espera! Foi um bom reencontro!

27 de janeiro de 2007

Deixa chover!

Hoje estou ouvindo esta música do meu amigo Guilherme Arantes
Certos dias de chuva
Nem é bom sair de casa, agitar
é melhor dormir
Se você tentou e não aconteceu valeu...
Infelizmente nem tudo é
Exatamente como a gente quer ...
As pessoas sempre têm chance de jogar
De novo e errar 
Ver o que convém
Receber alguém no seu coração, ou não 
Infelizmente nem tudo é 
Exatamente como a gente quer 
Deixa chover ô ô ô 
Deixa a chuva molhar 
Dentro do peito tem um fogo ardendo 
Que nunca vai se apagar 
Deixa chover 
Deixa a chuva molhar 
Dentro do peito tem um fogo ardendo
Que nunca, nada , nada vai apagar. 

22 de setembro de 2006

Uma música pra mim

Encontrei uma música, parece que foi feita pra mim.
Ainda não ouvi, mas sua letra é linda e simboliza o momento que estou vivendo.
Chama-se "Meu jardim" e foi escrita por um músico chamado Vander Lee

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores

Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando de mim