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25 de agosto de 2010

O que é Solidão?

Eu sempre pesquiso a fonte das mensagem e textos que recebo por e-mail e faço questão de anunciar o verdadeiro autor.  O poema "Solidão" que consta nos livros "Palavras para entorpecer o coração" e "Ecos da Alma" da poetisa Fátima Irene Pinto, é indevidamente creditada por algumas fontes ao escritor e músico Chico Buarque de Holanda.

Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Fontes: http://www.romantichome.net/solidao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1tima_Irene_Pinto
http://www.ligia.tomarchio.nom.br/ligia_amigos_fatima.htm
http://www.romantichome.net/palavrasparaentorpecerocoracao.htm

6 de agosto de 2009

Citar a fonte não dói!

Fiquei com uma vontade incrível de publicar o poema do Emílio Moura. Até porque adoro ler, conhecer e valorizar poesia e os poetas brasileiros que constroem belas obras de arte que merecem ser apreciadas.
Manifesto aqui a minha repulsa pelo crime de plágio. Concordo e apoio a atitude da Luma do blog Luz de Luma, yes party!. Temos que denunciar e repudiar o blogueiro parasita.

Em setembro de 2008 publiquei um texto "Denunciando o plágio!" revelando um crime desses que ocorreu com meu amigo Joeldo Holanda.
Agora, mais do que nunca, estou participando da campanha pela originalidade da blogosfera brasileira. Como dizia no título desta postagem, citar a fonte e reconhecer os direitos do autor é fundamental e não custa nada. Citar a fonte não dói!


Canção








Viver não dói.
O que dói é a vida que se não vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.

Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.

Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.

Viver não dói. O que dói,
ferindo fundo, ferindo,
é a distância infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.

Que tudo o mais é perdido.

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Sobre o autor:
Emílio Moura - para os amigos, "poeta Emílio" - nasceu em Minas, em 1902. Ao lado de Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava, fez parte da célebre geração que renovou a literatura na Belo Horizonte dos anos 20 e 30. Embora pouco lido e conhecido ("poeta ainda não bastante admirado", na expressão de Otto Maria Carpeaux), é um dos nomes importantes do modernismo brasileiro.
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Fontes:
Blog Luz de Luma, yes party!: http://luzdeluma.blogspot.com/
Página pessoal de Emilio Moura: http://emiliomoura.br.tripod.com/poemas.htm