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25 de agosto de 2010

O que é Solidão?

Eu sempre pesquiso a fonte das mensagem e textos que recebo por e-mail e faço questão de anunciar o verdadeiro autor.  O poema "Solidão" que consta nos livros "Palavras para entorpecer o coração" e "Ecos da Alma" da poetisa Fátima Irene Pinto, é indevidamente creditada por algumas fontes ao escritor e músico Chico Buarque de Holanda.

Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Fontes: http://www.romantichome.net/solidao.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1tima_Irene_Pinto
http://www.ligia.tomarchio.nom.br/ligia_amigos_fatima.htm
http://www.romantichome.net/palavrasparaentorpecerocoracao.htm

5 de fevereiro de 2009

Utilidade pública

Estou tentando me inteirar sobre a reforma ortográfica que entrou em vigor em 1º de janeiro.
Confesso que a primeira vista parece bem fácil, retirar o trema e alguns acentos. O que me impressionou foi a mudança nas palavras compostas, algumas perderam o hífem e outras ganharam.
Sei que sou meio "lenta" pra certas coisas (risos) e vou levar um tempo pra processar toda esta informação, decorar e/ou treinar a nova grafia das palavras. Enquanto isso, vou deixar pros meus colegas virtuais alguns endereços onde podemos nos informar mais sobre o assunto:
- no Site Educacional tem:
- Portal G1 (tem um guia pra imprimir);
- Revistinha Ria - Reforma Ortográfica.
Se alguém souber de outras fontes confiáveis pode me enviar que eu vou apreciar.
Bons estudos!
Luiza Helena

3 de fevereiro de 2009

Vivendo e aprendendo!

Pensando nas relações humanas, nas fraquezas e nas qualidades, nos desejos e nas frustrações...
Refletindo sobre a fragilidade da vida, os desafios e os limites...
Às vezes fico sem palavras, meio alegre e meio triste... totalmente abobalhada.
Aí, eu recebo um e-mail de um amigo e fico totalmente impactada!
Como não costumo ser egoísta, vou compartilhar com meus amigos virtuais.
Um abraço,
Luiza Helena

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Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

22 de outubro de 2008

Sabedoria Indígena

Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre a guerra que acontece dentro das pessoas.
Ele disse: "A batalha é entre dois 'lobos' que vivem dentro de todos nós". Um é Mau. É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso, superioridade e ego. O outro é Bom. É alegria, fraternidade, Paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:
- Qual lobo vence?
O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta!

3 de maio de 2008

Saudades


Sinto falta do tempo em que
Sentava num banco, numa praça e esperava o tempo passar...
Com boa companhia pra jogar conversa fora...
Brincar com as crianças que correm alegres...

Sinto muito...

O tempo urge, as coisas mudam, a gente cresce, trabalha, cria família, filhos...
Deixa pra lá...

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Mudando de assunto...
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Já deu pra perceber que fiquei uns 10 dias sem escrever...
Parece que o tempo parou, só pra eu ficar refletindo... meditando...
Que nada, o tempo não pára!

Só o coração da gente é que clama por um pouco de atenção. Nós nem percebemos quanta sabedoria tem o nosso corpo. Devíamos dar mais atenção aos sinais e sintomas de mal-estar.

Sou profissional de saúde e minha tarefa é cuidar, gosto do meu trabalho, sou grata pela oportunidade de ajudar, sinto que estou no lugar certo na hora certa, mesmo quando encontro pessoas com suas dores e perdas.


No meu último post coloquei umas informações sobre cancer de mama e destaquei a importância da informação como ajuda a prevenir e evitar muitos sofrimentos.
Confesso que tinha um pensamento altruísta e generoso querendo apenas ajudar a mais pessoas... Mas, apenas boa intenção não funciona! É preciso muito mais que isso!

Sempre ouvimos falar nas campanhas de ONGs, pessoas dando depoimentos emocionantes de como sofreram e sobreviveram graças à tecnologia e evolução da medicina.
Conhecemos até pessoalmente alguns testemunhos de pessoas que lutaram e venceram o cancer, pessoas valentes e corajosas, capazes de esforços sobrehumanos para superar a dor e a mutilação.
Difícil é quando acontece bem perto de nós, tão perto que nem conseguimos acreditar...
Achei que nunca aconteceria comigo! Negamos! Sofremos desorganizados! Negociamos! Aceitamos e finalmente nos recuperamos!

Às vezes apenas uma suspeita pode deixar a pessoa em pleno processo de luto! Ficamos com tanto medo que evitamos maiores informações, temendo a certeza do diagnóstico, ou mesmo a necessidade de exames invasivos e dolorosos...

Precisamos confiar mais nas mensagens silenciosas do nosso corpo! Não pretendo esticar o assunto relatando as descobertas da ciência sobre as doenças "psicossomáticas", nem vou especular sobre assuntos assim tão complicados.

Nosso corpo sabe a hora de correr e a hora de parár; está diariamente enviando sinais de desconforto, cansaço, sono... fome de afeto, estímulo, novidade...
Nós continuamos... trabalhando, ganhando a vida, construindo, consumindo... Nem percebemos o quanto estamos perdendo... Saúde mental, social, ecológica! Qualidade de vida!

A vida é boa pra ser vivida, compartilhada, colorida, criativa!
Lembrando o poeta Gonzaguinha que cantou:
"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz.
Ah, meu Deus, eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita."