6 de fevereiro de 2009

Estou com vontade de cantar...

Manhã

Ana Carolina
Composição: (Ana Carolina, Antônio Villeroy, Bebeto Alves e Aleh)

Tudo é o tempo que será
O teu sonho, o teu olhar
Pela janela que se abre e onde passas
Tudo é o meu corpo a percorrer
Um caminho em teu querer
Quando te escuto me chamar, e como sempre

Me chama pela tarde
A vida é tão suave e eu me vou
Vou por entre os cabos, centelhas de mensagens é o que sou

Eu não quero te perder
Eu não quero te prender
Eu só quero te encontrar, uma manhã e um pouco mais

Um desejo de ti
Um desejo de ir
Pela estrada

5 de fevereiro de 2009

Utilidade pública

Estou tentando me inteirar sobre a reforma ortográfica que entrou em vigor em 1º de janeiro.
Confesso que a primeira vista parece bem fácil, retirar o trema e alguns acentos. O que me impressionou foi a mudança nas palavras compostas, algumas perderam o hífem e outras ganharam.
Sei que sou meio "lenta" pra certas coisas (risos) e vou levar um tempo pra processar toda esta informação, decorar e/ou treinar a nova grafia das palavras. Enquanto isso, vou deixar pros meus colegas virtuais alguns endereços onde podemos nos informar mais sobre o assunto:
- no Site Educacional tem:
- Portal G1 (tem um guia pra imprimir);
- Revistinha Ria - Reforma Ortográfica.
Se alguém souber de outras fontes confiáveis pode me enviar que eu vou apreciar.
Bons estudos!
Luiza Helena

3 de fevereiro de 2009

Vivendo e aprendendo!

Pensando nas relações humanas, nas fraquezas e nas qualidades, nos desejos e nas frustrações...
Refletindo sobre a fragilidade da vida, os desafios e os limites...
Às vezes fico sem palavras, meio alegre e meio triste... totalmente abobalhada.
Aí, eu recebo um e-mail de um amigo e fico totalmente impactada!
Como não costumo ser egoísta, vou compartilhar com meus amigos virtuais.
Um abraço,
Luiza Helena

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Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

28 de janeiro de 2009

Um amigo poeta escreveu

Meus dias sem juízo

Há dias em que tudo conspira contra mim:
chove apenas porque ansiava o sol e o mar
o trânsito engarrafa porque tenho pressa
qualquer olhar é uma ameaça
qualquer sorriso uma ironia
qualquer palavra uma afronta
nenhum café é forte e quente
nenhum carinho suficiente
nenhuma cerveja é suficientemente gelada,
nenhuma mulher é bela
não rio de nenhuma piada
há outros em que o clima não importa
nenhuma adversidade é intransponível
e sou até capaz de rir de mim
se me lembro dos meus dias sem juízo.

Fonte: Nas horas e horas e meias, blog do Fred Matos

Respondendo um Meme

Recebi da Alfandega do fim do Mundo, o Blog do Joeldo a seguinte tarefa:

1-Agarrar o livro mais próximo;
2-Abrir na página 161;
3-Procurar 5ª frase completa;
4-Colocar a frase no blog;
5-Repassar pra 5 pessoas.

O livro mais próximo é “Amor, liberdade e solicitude: uma nova visão sobre os relacionamentos.” de OSHO, tradução Leonardo Freire. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. (venho tentando insistentemente terminar de ler este livro).
Na página 161 a 5ª frase [e subsequentes] diz:

"O dinheiro é algo muito estranho. Você pode acumulá-lo, e esse é o segredo mais estranho do dinheiro. Não se pode acumular laticínios, não se pode acumular hortaliças. Se uma comunidade tiver mais hortaliças, precisará dividí-las com outra que não tenha hortaliças suficientes. Mas o dinheiro pode ser acumulado. E, se uma comunidade fica mais rica do que outra, pela porta dos fundos surge a pobreza, a riqueza e todo o pesadelo do capitalismo, e as classes baixas e altas e o desejo de dominar. Se uma for rica, poderá escravizar outras comunidades. O dinheiro é um dos inimigos do ser humano."
Estou curiosa pra saber o que estão lendo os amigos virtuais:

19 de janeiro de 2009

Também tenho segredos

Segredos

by Frejat

Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar.

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.

13 de janeiro de 2009

Cuide-se bem!

Luiza Helena


Tenho o coração mole e não sei dizer não na hora certa.
Sofro as consequências das minhas escolhas.
O que acho mais difícil é que às vezes penso que nem tenho escolha.
Quem me conhece e já é "acostumado" com meu jeito de ser às vezes nem se dá conta que estou cansada e perdida, procurando uma nova maneira de ser, pra não ser usada e nem abusada.
Admiro as pessoas que conseguem impor limites claros e precisos.
Pessoas assertivas, bem resolvidas que conseguem dizer o que podem ou não fazer. Pessoas que não se deixam abusar.
Tem gente que acha essas pessoas difíceis ou até egoístas, mas eu tenho aprendido a duras penas que na verdade essas pessoas têm consciência de seus próprios limites e não se permitem invasões e abusos. Elas sabem se defender, sabem se cuidar bem.
Não fico me fazendo de vítima e muito menos reclamando, faço psicoterapia, busco ajuda, tento diariamente aprender um jeito de viver bem e me cuidar melhor. Não apenas da saúde física, alimentação e exercícios físicos; mas também preciso aprender a cuidar da minha saúde mental.
Não quero sentir a culpa por decepcionar familiares e amigos...
Quero me sentir livre pra dizer: não posso, não quero, me desculpe, sinto muito, infelizmente não vai ser possível...
Sou apenas humana, falível, vulnerável a fraquezas e erros.
Enquanto isso busco aprender a cuidar melhor de mim...

8 de janeiro de 2009

O que elas estão lendo?


Foi publicada minha sugestão de leitura no blog O que elas estão lendo!
Recomendei o livro "Na minha pele" da australiana Kate Holden.
Boas férias com boa leitura!