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20 de agosto de 2009

Eu tenho que compartilhar!

Recebi de um amigo este vídeo, achei muito inteligente.
A fonte original é o blog do Flavio Siqueira, muito interessante e inspirador.
Vale a pena uma visita, ele é jornalista e radialista, escreve sobre qualidade de vida entre outras coisas. Como ele falou que pode divulgar, estou aproveitando e compartilhando, além dos vídeos tem muitos artigos e textos. Um aspecto me me impressionou, é que já realizou um sonho que espero um dia concretizar. Flávio publicou seu primeiro livro: "Dez histórias e algo mais."
Agora é com vocês, curtam a mensagem e lembrem-se, ele adora receber visitas e comentários.

Envelhecendo em um minuto

1 de agosto de 2009

Um homem inteligente falando sobre mulheres...


COMO CUIDAR DE UMA MULHER


Por Alberto Wellisch Levi
O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha “Salvem as Mulheres!”
Tomem aqui alguns conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam!
Habitat: Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta: Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um “eu te amo” no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Flores também fazem parte de seu cardápio - mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza: Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.
Cérebro feminino não é um mito: Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não confunda as subespécies: Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Amante, é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida.
Não faça sombra sobre ela: Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. (tem gente que já sentiu isso na pele). Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
Fonte: Recebi esta mensagem por e-mail e resolvi postar na íntegra.

Sem comentários!


Não posso dizer que ele acertou em tudo, mas já está seguindo por um caminho ótimo, inclusive incentivando os colegas do sexo masculino a respeitarem as mulheres.
O que vocês acham?

20 de julho de 2009

Lembre-se de Viver !

Recebi esta mensagem por e-mail e resolvi compartilhar. Vale uma boa reflexão!

Esta é a campanha publicitária do City Bank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoor.
"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."

(e em seguida a esse Outdoor na Marginal Pinheiros...tinha um outro dizendo: ....e quem sabe assim você seja promovido a melhor pai do mundo!)

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
Feliz dia do Amigo!

18 de julho de 2009

Será que tenho tempo pra dar ao tempo?

Podem até achar que sou repetitiva, confusa e cansativa, mas ainda estou envolvida nas reflexões sobre o tempo.
Vivo correndo atrás do tempo perdido, achado, corrido...
No momento atual estou de férias, tirei uns dias pra descansar e recarregar as baterias. Aproveito da melhor forma possível, dormindo, passeando, sonhando, refletindo sobre as coisas que fiz e deixei de fazer. Pensando bem, "o tempo não pára!" "Tudo muda o tempo todo!" Mil músicas e poesias vêm à minha mente, milhares de citações de autores que se dispuseram a falar, cantar e escrever sobre o tema. Eu mesma ainda considero atuais as palavras que em novembro de 2008 e março de 2007 eu escrevi:
Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto. Tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora?
E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço...
Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio.
Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho.
Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar.
Pôxa! Já é segunda feira novamente!
Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim!
Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 42 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

25 de junho de 2009

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
"Está todo mundo "pensando" em como deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que "pensarão" em como deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Precisamos começar JÁ!
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

15 de junho de 2009

Andei meio ocupada...

Pois é minha internet tem ficado mais lenta ou eu tenho escrito menos, não sei explicar os motivos com precisão, talvez seja por estar vivenciando os fatos antes de poder contar as histórias...
Uma coisa é verdade, tenho estudado e lido bastante!


Vou aproveitar este espaço pra divulgar um livro que prendeu minha atenção e tem me provocado muitas reflexões interessantes. Chama-se "Feridas Invisíveis: abuso não-físico contra mulheres" de Mary Susan Miller. Uma americana, doutorada em educação e estudos complementares em música, psicologia e literatura, atuou como conselheira no Centro Metropolitano de Reabilitação, a prisão federal do estado de Nova York e foi assistente para mulheres vítimas de violência na Vara de Família de Yonkers.




Milhões de mulheres em todo o mundo sofrem uma violência não-física por parte de maridos e companheiros, nem sempre fácil de identificar e neutralizar: Intimidações, manipulação emocional e sexual, humilhações, chantagens financeiras, etc. Este livro expõe a existência do problema, oferece meios de identificá-lo e sugere alternativas para que a mulher possa fugir do pesadelo.
A seguir transcrevi alguns parágrafos da introdução:

"A violência física em toda sua enormidade e horror não é mais um segredo. Entretanto, a violência que não envolve dano físico ou ferimentos corporais continua num canto escuro do armário para onde poucos querem olhar. O silêncio parece indicar que pesquisadores e escritores não enxergam feridas que não deixam cicatrizes no corpo e que as mulheres agredidas não-fisicamente têm medo de olhar para as feridas que deixam cicatrizes em sua alma.
A violência não física está lá, de formas tão sutis que as mulheres não conseguem reconhecê-la – o abuso emocional, psicológico, social e econômico... com consequências tão prejudiciais, que as suas vítimas se transformam em mortas vivas ...
O homem não escolhe uma forma de abuso não-físico para exercer o controle, evitando outras três; ele utiliza o que está disponível e é eficaz. Por exemplo, da mesma forma como o abuso social contra uma mulher muito ligada à família e aos amigos é uma arma poderosa, o abuso emocional, com sua privação econômica, seus jogos mentais psicológicos e a agressão ao ego, também pode ser. O vitimizador mantém o controle utilizando todos eles.
Da mesma forma, a mulher angustiada não faz nenhum esforço para rotular os diversos tipos de abuso que o homem lhe inflige; ela está preocupada com a sobrevivência. O abuso não-físico, de qualquer tipo , é a destruição acumulada do bem-estar emocional, psicológico, social e econômico de uma mulher.
A Battered Women’s Task Force da Coalition Against Domestic Violence, do estado de Nova York, juntamente com organizações de outros estados, fez grandes progressos no sentido de ajudar as mulheres a identificarem a violência não-física e, também, oferecer apoio e orientação.
O primeiro passo é pedir às mulheres que examinem a lista de perguntas a seguir, que identifica 19 comportamentos abusivos.
O seu parceiro:
1. Bate, esmurra, esbofeteia, empurra ou morde você?
2. Ameaça feri-la ou aos seus filhos?
3. Ameaça ferir amigos ou membros da família?
4. Tem súbitos acessos de raiva ou fúria?
5. Comporta-se de maneira superprotetora?
6. Fica com ciúmes sem motivo?
7.Não a deixa visitar a sua família ou os seus amigos?
8. Não a deixa ir aonde você quer, quando quer?
9. Não a deixa trabalhar ou estudar?
10. Destrói sua propriedade pessoal ou objetos de valor sentimental?
11. Não a deixa ter acesso aos bens da família, como contas bancárias, cartões de crédito ou o carro?
12. Controla todas as finanças e, obriga-a a prestar contas daquilo que você gasta?
13. Obriga-a a fazer sexo contra a sua vontade?
14. Força-a a participar de atos sexuais que você não aprecia?
15. Insulta-a ou chama-a por nomes pejorativos?
16. Usa a intimidação ou a manipulação para controlá-la ou a seus filhos?
17. Humilha-a diante dos filhos?
18. Transforma incidentes insignificantes em grandes discussões?
19. Maltrata ou ameaça maltratar animais de estimação?
No final da lista está escrito: “Se você respondeu sim a uma ou mais perguntas acima... pode estar sendo vitima de abuso”. Observe que apenas um dos dezenove comportamentos é físico. Os outros dezoito identificam quatro diferentes tipos de abuso não-físico.
Com muita frequência, como conselheira e assistente da Vara de Família, mostro essa lista para as mulheres que solicitam proteção contra homens que as agrediram fisicamente. Ao lerem a lista ficam estarrecidas, concordando com um movimento de cabeça. “Ele tem feito todas essas coisas durante anos”, elas dizem, “mas eu nunca soube que era violência até ele me bater.”
...
“Os maridos não são todos assim?”.
Assim: autoritário, emocionalmente contido, superprotetor, insensível aos seus sentimentos. Assim: controlando as finanças da família, exigindo a sua atenção quando ele a deseja, esperando a sua submissão. Assim: usando o sexo como o seu direito de marido, culpando-a pelos problemas, manipulando-a para fazê-la aceitar as suas decisões. Assim: fazendo-a viver como uma ninguém tal qual ouvira no tribunal. E, mesmo assim, encantador no escritório, socialmente agradável com os amigos, um bom marido aos olhos do mundo e que também poderia perguntar: “Nós não somos todos assim?”.
Fonte: Miller, Mary Susan. Feridas Invisíveis: abuso não-físico contra mulheres. São Paulo: Summus, 1999.

21 de maio de 2009

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?

Recebi esta mensagem por e-mail e fiquei frustrada após pesquisa na internet buscando saber a fonte original deste material que desperta reflexão tão importante.
Resolvi compartilhar e solicito aos leitores a colaboração: se alguém souber o autor das fotos e do texto gostaria que me informasse para esclarecimento e devido respeito aos direitos autorais.
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho...
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente...

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando por nós... "sentado ao nosso lado".
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo...
Moral da história: Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja com você.

6 de maio de 2009

Finalmente!

Que demora em escrever!

Primeiro foi uma crise criativa... Nem sabia o que dizer.
Depois me atrapalhei com as atividades da vida diária...
Correria, rotina, tempo curto, muitas coisas pra fazer...
E pra completar, minha internet pifou!

Mas, não vou ficar reclamando.
Estou feliz!

"Tempestade já passou,
O céu escuro se abriu,
Surgiu no horizonte aquele sol
anunciando o alvorecer,
As esperanças foram renovadas ..."

Estou aqui outra vez!
Agradeço e me desculpo com os amigos que vieram me visitar e não encontraram boas novas, apenas velhas histórias e palavras vividas e transformadas.

Recebi por e-mail um texto cuja autoria foi atribuída a Max Gehringer, porém não consegui confirmar, como gosto de fazer antes de divulgar. Achei muito interessante além de bem humorada.

***************
EXECUTIVA BEM SUCEDIDA

Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal. Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas. Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não? A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro. Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado.. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...

3 de fevereiro de 2009

Vivendo e aprendendo!

Pensando nas relações humanas, nas fraquezas e nas qualidades, nos desejos e nas frustrações...
Refletindo sobre a fragilidade da vida, os desafios e os limites...
Às vezes fico sem palavras, meio alegre e meio triste... totalmente abobalhada.
Aí, eu recebo um e-mail de um amigo e fico totalmente impactada!
Como não costumo ser egoísta, vou compartilhar com meus amigos virtuais.
Um abraço,
Luiza Helena

***********************
Modo de usar-se

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.
Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.
Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.
Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.
Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

13 de janeiro de 2009

Cuide-se bem!

Luiza Helena


Tenho o coração mole e não sei dizer não na hora certa.
Sofro as consequências das minhas escolhas.
O que acho mais difícil é que às vezes penso que nem tenho escolha.
Quem me conhece e já é "acostumado" com meu jeito de ser às vezes nem se dá conta que estou cansada e perdida, procurando uma nova maneira de ser, pra não ser usada e nem abusada.
Admiro as pessoas que conseguem impor limites claros e precisos.
Pessoas assertivas, bem resolvidas que conseguem dizer o que podem ou não fazer. Pessoas que não se deixam abusar.
Tem gente que acha essas pessoas difíceis ou até egoístas, mas eu tenho aprendido a duras penas que na verdade essas pessoas têm consciência de seus próprios limites e não se permitem invasões e abusos. Elas sabem se defender, sabem se cuidar bem.
Não fico me fazendo de vítima e muito menos reclamando, faço psicoterapia, busco ajuda, tento diariamente aprender um jeito de viver bem e me cuidar melhor. Não apenas da saúde física, alimentação e exercícios físicos; mas também preciso aprender a cuidar da minha saúde mental.
Não quero sentir a culpa por decepcionar familiares e amigos...
Quero me sentir livre pra dizer: não posso, não quero, me desculpe, sinto muito, infelizmente não vai ser possível...
Sou apenas humana, falível, vulnerável a fraquezas e erros.
Enquanto isso busco aprender a cuidar melhor de mim...

16 de dezembro de 2008

Reflexões

Estamos quase no fim do ano, e já estou envolta com minhas reflexões e questionamentos.
Nesta época sempre faço meu "balanço" pessoal. Verifico quais as resoluções do ano anterior consegui concretizar? Muitas vezes tenho a maior boa vontade pra modificar pensamentos e atitudes, mas acabo desanimando por uma série de motivos e circunstâncias que muitas vezes nem dependem da minha determinação. Não compreendo como deixo que essas "intercorrências" atrapalhem meu desejo de mudança e evolução. Pensando bem, pra esse negócio dar certo eu precisava fazer reflexões diárias, pra isso eu me utilizo de Algumas Perguntas que encontrei no blog MUDE do meu amigo Edson Marques.
Mas eu tomei a Liberdade de fazer umas pequenas Mudanças:

Quantas vezes hoje meditei sobre a Vida?
Quantos minutos dediquei à ginástica?
Quanto tempo hoje acariciei um corpo humano?
Quais os alimentos saudáveis que vou comer?
Tenho seguido o que me diz o meu maluco coração?
Quanta suavidade existe nos meus relacionamentos?
Quais são as coisas novas que aprendi hoje?
Quantas pessoas hoje abracei sinceramente?
Quantos livros estou lendo?
Quando foi o meu último orgasmo?
Quantas vezes hoje pensei no Amor?
Quantas vezes olhei no espelho e sorri?
Quanto prazer e alegria o meu trabalho proporciona?
Hoje, quais as coisas belas que vou criar e viver?
Já tomei um pouco de sol hoje?
Terei tempo de contemplar a lua e as estrelas?
Como está o meu Planejamento Estratégico Pessoal?
Como vai minha Liberdade?
Quais são os meus Sonhos?
O que é que Eu quero da Vida?

11 de novembro de 2008

Ainda estou presa nas armadilhas do tempo...

Em Março 2007 eu escrevi:


Me pergunto como posso prosseguir se nunca tenho tempo suficiente pra fazer as coisas que gosto. Tenho demorado tanto tempo fazendo as coisas que são necessárias, satisfazendo as exigências da família e da sociedade, correndo atrás do tempo perdido que não volta mais... Quando chegará a minha vez, o meu tempo de ser feliz de satisfazer os meus desejos e necessidades?
Preciso dormir cedo pra trabalhar cedo. Que pena! Nem posso ficar namorando a linda lua que brilha reluzente ofuscando as pequeninas estrelas encantadoras e misteriosas...
Preciso correr pra não chegar atrasada no serviço. Mal posso cumprimentar o vizinho que passa apressado a caminho da padaria a buscar o pão pra sua família...
Pego o carro e saio apressada. Nem posso observar o brilho do sol que desponta em um céu tão azul que me ofusca, muito menos o passarinho que voa deixando sua marca no meu para brisa...
Mas que coisa chata! O semáforo tinha que estar vermelho justamente nessa hora? E porque justamente eu, porque justamente agora, mais um sinal fechado, parece que o tempo conspira contra meu desejo de chegar pontualmente no serviço... Que pena! Despertar da minha reflexão matutina com a buzina do carro de trás que me ultrapassa apressado como ele só.
Sou rebelde! Não tenho jeito mesmo! Eu teimo em ficar reparando a beleza das pequenas coisas do mundo e da vida e me perco no caminho, (muitas vezes literalmente) e me vejo retornando pra pegar o caminho certo e sentindo a angústia crescendo em meu peito e o atraso aumentando no relógio. Não posso ser escrava do tempo!
Não quero obedecer o ritmo louco imposto pela rotina social e pelas normas de trabalho. Muitas vezes num piscar de olhos, nem vejo o tempo passar. Pôxa! Já é segunda feira novamente! Nem descansei bastante, nem ouvi pássaros cantando, nem abracei minhas filhas hoje, nem senti a suave brisa entrando pela janela e desarrumando carinhosamente meus cabelos.
Vivo chegando atrasada nos lugares, nos amores, nos parques, na vida...
Tenho tempo pra sorrir? Sim! Tenho tempo pra amar? Sim!
Tenho tempo pra gostar de viver? Tenho sim, senhor!
Me recuso a deixar passar esse tempo tão precioso, tão gostoso, minha infância, juventude... Não posso crer que completei 42 anos! O que foi que fiz, o que vivi nesse tempo?
Meu corpo se recusa a acreditar, me revolto, me rebelo e teimo em viver cada dia como se fosse o último, o único, com tamanha intensidade que nem me importo mais quando dizem que cheguei atrasada novamente...

6 de novembro de 2008

Doar sangue é doar vida

Doar faz bem.
Doar Sangue não afina nem engrossa o sangue, não engorda nem emagrece, não vicia e faz bem para a conciência.

Doar sangue é seguro.
Todo material utilizado na coleta de sangue é descartável. Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.

O que é preciso para doar sangue?
Você precisa ter entre 18 e 65 anos, estar com boa saúde, pesar mais de 50kg, não estar de jejum e levar um documento de identidade.

Informação é fundamental.
Quando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com doador de sangue.
Você pode doar sangue nos postos fixos do Hemocentro do seu estado.
As coletas também podem ser feitas através das equipes móveis.
Para ter mais opções, procure a Secretaria de Saúde do seu estado
Para saber mais:
Fundação Pró-Sangue – Hemocentro de São Paulo
Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti – HEMORIO

7 de outubro de 2008

Crise ética?

Tive que dizer não e me senti pressionada!
Procuro agir de maneira correta e justa no trabalho, nas compras e em todas as relações sociais. Sou criticada e julgada pois quero respeitar as normas e regulamentos. Tento fazer as coisas "certas" mesmo nas situações adversas. Preciso conservar a minha consciência limpa, pois caso contrário não consigo dormir o "sono dos justos".

Esta semana, vivenciei uma situação em que uma pessoa tentou me forçar a fazer um "favorzinho", utilizou da amizade para conseguir um benefício indevido. Tive que dizer não, e por isso estou aqui repensando meu conceito de ser brasileira e se adoto o "jeitinho brasileiro".


Pesquisei na internet e encontrei muitos pontos de vista e maneiras de entender esta situação.
Posso compartilhar, mas ainda pensarei muito a respeito disso.
Comecei pela Wikipédia.
Jeitinho é uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, etc. – para obter favores para si ou para outrem.

O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada". Não deve ser confundido, porém, com malandragem, que possui seus próprios fundamentos.
Diversos personagens do imaginário popular brasileiro trazem esta característica. Um dos mais conhecidos é o Pedro Malasartes, de origem portuguesa, profundamente enraizado no folclore popular brasileiro através do livro "Malasaventuras", escrito pelo paulistano Pedro Bandeira. João Grilo, personagem de Ariano Suassuna em O Auto da Compadecida, também carrega em si o jeitinho.

Segundo Willians de Abreu, no Brasil, tudo se resolve com o tal jeitinho brasileiro. Sim, tudo, gambiarras, serviço mau feito, falcatrua, sonegação, a comida do cliente, serviços públicos terceirizados, alvenaria e por diante. É tudo um ‘rolo’ só.


No livro "Dando um jeito no jeitinho", o prof. Lourenço Stelio Rega define jeitinho como uma saída para situações sem saída ou mesmo para uma situação que não se quer enfrentar, além disso, indica que o jeitinho não é só negativo (corrupção, levar vantagem, etc.), ele também tem um lado positivo. O autor demonstra isto indicando três características do jeitinho: inventividade/criatividade, função solidária e o lado conciliador do jeitinho.

OBS.: As fontes das imagens e dos textos estão nos respectivos links
Ricardo Grun - compositor - Jeitinho brasileiro

18 de setembro de 2008

Ando meio perturbada.

Não sei como explicar.
Não sinto vontade de falar, muito menos de escrever.
Justamente quando o número de visitantes começa a aumentar...
Espero que meus futuros "fãs" não desistam, antes mesmo de me conhecerem melhor.
Pra meus amigos não perderem tempo vou republicar um dos primeiros textos que coloquei aqui no blog.



TEMPO CHUVOSO
Luiza Helena
Hoje o dia amanheceu até bonitinho, mas logo apareceram aquelas nuvens cinza escuro, pra não dizer negras. Vocês já perceberam como às vezes o dia parece cinza mesmo antes de chover? Estou falando não só do tempo físico, clima, temperatura, previsão do tempo; estou falando do tempo emocional.
Meus sentimentos, às vezes, se parecem com a natureza, ou serão influenciados pela estação do ano? Não sei bem o que eu quero dizer, mas parece que quando eu estou triste, vejo tudo à minha volta como se fosse cinzento, negativo. Se chover então...
No dia ensolarado, parece que eu fico um pouco mais alegre, aberta a novas experiências, com expectativas otimistas... Existem pessoas que dizem: levantar da cama com o pé esquerdo dá azar, ou coisa parecida. Eu não acredito em superstições, mas já percebi que quando estou um pouco "pra baixo", ou meio deprimida, parece que todas as circunstâncias favorecem o acidente, o desastre, ou a confusão.
Um exemplo do que eu estou falando é, se você tem uma ferida em determinada parte do corpo, tudo bate, cai ou machuca aquela parte do corpo. Acho que vocês já perceberam isso também... O cunhado, primo ou colega de trabalho "precisa" te dar aquele abraço apertado justamente quando você voltou de férias todo queimado de sol. Quando eu tropeço e machuco o dedão do pé, parece que todo sapato aperta, tudo cai exatamente naquele dedão, até quem nunca pisou no seu pé neste dia acerta!
E acho, não sei bem, eu penso (às vezes), que emocionalmente esse fenômeno também acontece, se você está meio triste, meio nervoso, ou meio alguma coisa, diversas outras coisas acontecem... Se não melhorar, vai piorar de vez.
Não pensem que eu estou pessimista hoje, mas acho que estou especialmente sensível a perceber as nuvens cinzas do céu. Até já choveu e enquanto eu chorava, assistia a chuva caindo na janela do serviço...
Parece até que atrai, se estou triste fico reparando no incêndio que ocorreu hoje na cidade, o carro batido que atrapalha o trânsito, o telefone que não pára de tocar, no trabalho as pessoas ficam mais exigentes na razão inversa da sua disponibilidade.
Atrasos são acentuados por buracos e pedras no caminho. Ônibus lotado, quebrado, cadeira suja ou estragada justamente quando você está arrumado para aquele compromisso importante. Acho que não sei mais o que eu estou escrevendo... O que eu sei é que este espaço existe pra se colocar as idéias e pensamentos, argumentos e discussões.
Aproveitando esta idéia eu estou colocando aqui o que me perturba neste momento para não precisar mais pensar sobre isso hoje. Estou esvaziando minha cabeça dos pensamentos trouxas que eu teimo em carregar comigo. Sei que este espaço não é lata de lixo, mas meus pensamentos àtoa também não são tão ruins assim!
O que estou descrevendo se parece com aquela lei de Murphy (ou será outro nome?) que diz que sempre pode ficar um pouco pior, se tudo estiver meio torto poderá ficar mais torto ainda. Espero poder escrever em dia próximo sobre o inverso desta lei, pois quando estou otimista, até parece que as coisas ficam mais fáceis, "Poliana" pode bem explicar o que eu estou dizendo. Sei que o mundo é colorido, cinzento, branco ou negro, dependendo de quem olha, e como olha. Não existem coincidências, e nem acaso, acredito que todas as coisas na vida humana têm uma causa e, de acordo com nosso livre arbítrio, uma consequência inevitável.
Concordo quando dizem que colhemos o que plantamos, mas às vezes eu gostaria de ter a ajuda de alguém que me ensinasse a reconhecer os tipos de semente, a discernir as boas das ruins. Para não cometer duas vezes o mesmo erro de plantar espinho em vez de flores.
Ao final do dia cinzento e chuvoso eu reconheço que valeu a pena viver mais este dia. Espero com a graça de Deus amanhecer novamente amanhã; quando abrir os olhos, logo cedo, vou agradecer a oportunidade de escrever novamente, descrever as cores e continuar construindo esta história, que já começa meio torta, mas é verdadeira.
Uma vida perdida procurando achar o rumo certo a seguir.
* Foto gentilmente cedida por Claudia Lemos do blog Fazedora de Artes.

28 de julho de 2008

Férias!

Nada como uma pausa na correria do dia a dia, uma paradinha pra meditação, reflexão, contemplação... Voltar no tempo, rever amigos, matar saudades, jogar conversa fora...
Visitar lugares, sem pressa de ir e muito menos de voltar!
Parece muito difícil, mas na verdade não é, basta aproveitar a oportunidade e viver cada dia como se fosse único. Cuidar de cada coisa na hora "certa", nunca deixar pra depois...
Já me senti, muitas vezes, escrava do tempo...
Mas hoje estou tentando uma nova maneira, experimentando meus 8 dias de recesso, como se pudessem ser vividos como uma eternidade.
Outras vezes, gastei minhas férias em preparativos e preocupações, planejamentos e decepções. Acabaram tão depressa que não teve graça, nem consegui fazer o que desejava, nem pude ver quem me fazia sentir saudades, perdi a chance, continuei apenas com as lembranças...


Pois dessa vez tudo vai ser diferente, não sei se vou "acertar ou errar a mão", e se tudo não der certo? Tudo bem! Sei que hoje está sendo ótimo!

11 de maio de 2008

Mãe, só tem uma ?

Um brinde à Mãe...
Amanda Alves

Que cria,
Que educa,
Que ensina,
Que aprende,
Que tenta,
Que faz,

Que deseja,
Que sonha,
Que imagina,
Que pensa,
Que raciocina,
Que explica,
Que sabe,
Que não sabe,
Que ajuda,
Que fala,
Que gosta,
Que adora,
Que odeia,
Que briga,
Que não fala,
Que não gosta,
Que bate,
Que irrita,
Que não demonstra,
Que pede,
Que manda,
Que estuda,
Que trabalha,
Que corrige,
Que deixa,
Que erra,
Que não deixa,
Que é pequena,
Que é grande,
Que não se importa,
Que se importa,
Que é solteira,
Que é casada,
Que é recasada,
Que é namorada,
Que é amiga,
Que sorri,
Que gargalha,
Que diz não,
Que diz sim,

A todas essas e a todas as outras que são
Mães que...
... Amam.

22 de abril de 2008

Compartilhar informações é promover a prevenção!

Câncer de Mama

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.
Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.
No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. Consulte a publicação Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.
As formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a mamografia.

O auto-exame previne a doença?O exame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse exame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no auto-exame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde!

O que mais a mulher pode fazer para se cuidar?Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.

25 de março de 2008

Amanhecendo e vivendo

A cada novo amanhecer meu coração se enche de alegria...
Melhores dias, cores, flores e talvez até amores...
Mesmo que ainda sofra os restos de nostalgia e frustração,
Creio que enquanto há vida a esperança permanecerá acesa!
Mesmo que neste momento ainda não possa perceber,
Sei que novos e melhores dias virão!

15 de fevereiro de 2008